sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O Campeonato de 2004

Em 2004, a alternância de títulos foi garantida com a boa performance de RiskoZero, Brancos de Sangue e Naná. Ficaria chato vencer todos os anos. Essa é uma das razões da longevidade dessa prática (relativamente infrutífera) - as surpresas.

Em 2004, 12 pessoas jogaram sendo que 8 venceram pelo menos uma partida. Houve 23 partidas e quem mais jogou (4 jogadores) esteve em 16 partidas, quatro jogadores fizeram 15, 14, 13 e 12 partidas e os demais jogaram de 7 partidas para menos.

O ranking do ano
O ranking do ano 2004 ficou assim:

Rank JogadoresResultados
RiskoZero6v – 6e – 5ob – 16p/38% – 5d
Brancos de Sangue4v – 11e – 4ob – 16p/25% – 3d
Naná4v – 7e – 3ob – 13p/31% – 5d
ilhado2v – 8e – 2ob – 15p/13% – 6d
MESTTRE2v – 5e – 2ob – 16p/13% – 6d
TGA2v – 4e – 1ob – 12p/17% – 5d
Penha2v – 1e – 2ob – 2p/100% – 0d
Karmaz1v – 3e – 1ob – 7p/14% – 2d
HULK0v – 1e – 0ob – 14p/0% – 7d
10ºLean0v – 1e – 0ob – 3p/0% – 2d
11ºBatista0v – 1e – 0ob – 1p/0% – 0d
12ºBoa Noite Cinderela0v – 0e – 0ob – 16p/0% – 7d

Os títulos do ano
Em 2004, os títulos ficaram divididos novamente. RiskoZero ficou com o título de Mestre War do ano com 6 vitórias e Brancos de Sangue repetiu o ano de 2000 e ficou com o título de Exterminador War do ano, com 11 extermínios.

O inusitado
1. Naquele ano, começou a jogar conosco Penha, jogou só 2 partidas (ele entrou já no final do ano) e venceu a ambas. Foi um início arrasador, que infelizmente (ou felizmente) não se confirmou nos anos seguintes.

2. Em 2004, houve dois destaques negativos. O maior, ao meu ver, foi de Boa Noite Cinderela que conseguiu jogar 16 partidas e não venceu uma sequer... nem ao menos um extermínio e ainda para desgraçar tudo foi 7 vezes destruída, ficando em último. Também seguindo na mesma pegada HULK que foi um pouco menos pior 14 partidas e nenhuma vitória, 1 extermínio e 7 (50%) de extermínios. Foi de lascar.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Campeonato de 2003

Seguindo a minha sina informativa, o campeonato 2003 teve menos concorrentes que o do ano anterior. E desta vez eu consegui repetir o feito do ano 2000, mas não levei todos os títulos. Dividi com RiskoZero a premiação, que finalmente viu os resultados de sua obstinada busca.

Em 2003, 13 pessoas jogaram sendo que 10 ponturam. Houve 27 partidas naquele ano. E quem mais jogou (4 jogadores), esteve em 19 partidas, outro jogador teve 17 partida e outros 3 jogadores ficaram entre 14 e 15 partidas, os demais jogaram de 8 partidas para menos.

O ranking do ano
O ranking do ano 2003 ficou assim:

Rank JogadoresResultados
ilhado5v – 7e – 4ob – 19p/26% – 6d
Boa Noite Cinderela4v – 8e – 4ob – 17p/24% – 4d
RiskoZero3v – 9e – 3ob – 19p/16% – 4d
HULK3v – 7e – 3ob – 14p/21% – 7d
TGA3v – 5e – 2ob – 15p/20% – 4d
Brancos de Sangue3v – 4e – 3ob – 19p/16% – 8d
Naná2v – 4e – 2ob – 19p/11% – 6d
MESTTRE2v – 4e – 2ob – 14p/14% – 5d
Funério1v – 1e – 1ob – 8p/13% – 5d
10ºKarmaz1v – 0e – 1ob – 3p/33% – 0d
11ºRogério0v – 1e – 0ob – 1p/0% – 0d
12ºJorge0v – 0e – 0ob – 1p/0% – 1d

Os títulos do ano
Como o ano de 2000, em 2003 os títulos ficaram divididos. Eu fiquei com o título de Mestre War do ano com 5 vitórias e RiskoZero ficou com o título de Exterminador War do ano, com 9 extermínios.

O inusitado
1. Naquele ano, Boa Noite Cinderela teve uma performance invejável, apesar de não ter levado nenhum título, em ambos ficou no quase. Perder o Mestre War por uma vitória e perdeu o Exterminador War por um extermínio. Passou perto.

2. Em 2003, começou a jogar conosco HULK, que mesmo tendo uma quantidade grande de destruições começou bem e ficou em 4º lugar com 3 vitórias e 7 extermínios.

3. 2003, foi o início de relativo declínio em nossa diversão de jogar War. Apesar de ter havido 27 partidas no ano, o campeão levou o título com apenas 5 vitórias, que a segunda pior marca. Também nesse ano alguns jogadores deixaram de jogar conosco regularmente como o Funério. Ele não levou o título do ano anterior e em 2003, jogou a toalha de vez. Pediu penico !

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Exterminados

Momento marcante numa partida é aquele que determina o fim para uma nação. Ser devassado, exterminado, expulso do tabuleiro global. Como se comportar nesse instante? Este tema foi citado em outra postagem, mas merece campo privilegiado numa futura. O enfoque momentâneo são os instantes que precedem o fim melancólico.
Como se comportar diante do que estar por vir, que com certeza, irremediavelmente, virá?
Você sente, coração palpita, a mão treme, a cabeça tonta diante da perplexidade: E agora?!
‘A festa acabou, a luz apagou...’ mas não, o povo não sumiu. Eles espreitam, esperando a hora exata para o bote final. Aí jaz! Lobos e leões.
São cinco rodadas, ou menos, de pura agonia. Cambaleando para qualquer lado, esperando o Juízo e a definição do algoz.
Alguns são resignados e aceitam com pouquíssimos lamentos. Outros viram kamikazes e atacam ao léu, tentando de forma desesperada salvar-se. Às vezes o que querem é apenas uma morte rápida. Outros usam outra técnica parecida, o homem-bomba, definido aqui, por mim, como ataques desferidos contra um único povo: às vezes contra um mais fraco, na tentativa moribunda de conseguir um extermínio, às vezes contra um mais forte, sacanagem mesmo, na intenção de ver o circo pegar fogo.
Há os que se amedrontam e amontoam, juntando tropas e unindo-as num único território a fim de deixá-lo forte e tentar evitar, ou mesmo dificultar, a derrocada.
Ainda temos as situações ridículas em que nada podemos fazer a não ser esperar...
Mas o final, invariavelmente é o extermínio.
Todos estamos sujeitos ao extermínio. Tem quem ri, tem quem chora. E tem quem não lamente e sai feliz ao descobrir que seu extermínio, na verdade, não o foi. Pois era apenas o doce e inocente objetivo das tropas adversárias. Ufa! Alívio! Esse não conta!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Exterminadores

Mas quem é o exterminador?Aquele insaciável ser mítico que devora exércitos bárbaros com o poder da truculência, habilidades estratégicas, o poder da cautela ou mesmo com a mais profunda sorte!

É truculento quando ataca as forças adversárias com obstinação. Este nume tem como tema o insigne adágio popular: “... tanto bate até que fura.”. Ser voraz que esquece a probabilidade e a vantagem da defesa. Esse é bruto. Vai no peito e na raça.
Ah, o estrategista! O gênio! Esse se utiliza da fina arte do pensamento, todo seu arcabouço teórico, seu ‘nôurráw’ para envolver seu inimigo e esmaga-lo, bem como faria a anaconda da selva amazônica. Mas antes do final trágico da pobre e indefesa vítima, se alimenta, arrecadando preciosas cartas que lhe serão úteis no mais tardar. Analisa a vítima em potencial, espanta outros predadores vorazes e não permite que a presa se desenvolva. Quando chegar o momento certo, não haverá escapatória.
Também há os cautelosos. Assemelha-se ao estrategista, mas diferem, talvez, na despretensiosidade de causar extermínios. Em si, não quer exterminar, mas os fatos o conduzem para isso. Seja por estarem em seu caminho - cautelosos atacam quando se sentem fortes – seja pelo momento frágil do oponente ou pela mera necessidade de obtenção de mais cartas – claro, aproveitando falhas. São aqueles que encontram certa barreira. Não vão pra frente, mas também não recuam. E ali pelas redondezas edificam suas suntuosas muralhas. Daí, o que ocorre é uma sucessão de infortúnios dos rivais. O inimigo, muita das vezes sem outra saída, o ataca. Mas tal ataque não causa danos significativos e o que se vê é o mingüamento do exército atacante ante fortes defesas. O extermínio está a um passo. No avançar de fronteiras haverá o esmagamento do adversário.
E o sortudo? Não há o que comentar senão a sorte. Segundo Aurélio, o autor de dicionários e imperador nas horas vagas, a sorte é a força que determina ou regula tudo que ocorre, e que se atribui ao acaso ou uma suposta predestinação. Destino. Casualidade.
Popularmente quer dizer: ganhar de mão-beijada, de lambuja, mamão com açúcar, congêneres.
Aquele momento em que o inimigo está morrendo,
esvaindo-se,
desmanchando-se...
Momento em que o soldado ferido está à procura de socorro, abrigo, E na porta de quem ele bate? Na sua!!! Você só tem o trabalho de enterrar.
Mas não menosprezemos os sortudos, afinal, há outro adágio popular que diz: Sorte é quando a preparação encontra a oportunidade. Aí, moleque, o bicho pega.

Todos nós temos uma dessas características. Alguns mais, outros menos. Em Qual perfil te enquadras?

Continua...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sobre extermínios

Nas nossas andanças pelo tabuleiro mundial encaramos vários desafios. E nas bem-aventuranças temos nossas toneladas de incertezas: Conquistar o objetivo, ir em busca de um extermínio ou manter-se vivo.
Hoje falo do Extermínio, esta ‘moeda de dois gumes’.
Começo pelo prodigioso momento de esplendor angelical a que é acometido aquele nobre guerreiro que se impõe sobre o inimigo, aniquilando-o sem piedade. Alegria, alegria, principalmente quando vem acompanhada da conquista de algumas cartas que não serão divididas com mais ninguém – afinal, o nobre guerreiro tem direito à sua recompensa. Imposição que amedronta os inimigos outros, que passam a observá-lo com mais respeito.
Alegria que, às vezes, é um mero consolo por estar longe de casa, distante do objetivo final. Mas que o deixa com a sensação de dever cumprido, pois entrará para os anais da História aquele dia em que se expurgou o adversário do campo de batalha.
Vivas e glórias!
Rãrã! Hum... Bem, a vida não feita só de sonhos.
‘A outra face da faca’. A derrota. A batalha arruinada. A guerra perdida. A derrocada final. A queda insuperável. Fatídico instante de dor, engolir em seco e suor frio. Sentimento de vergonha diante dos oponentes enfileirados. Sair de seu distante lar para o vil campo de batalha e viver o desmoronamento de um Império ou reino que seja. Ser esmagado, aniquilado, varrido do mapa. E este breve lapso ficará eternizado na memória do ser banido e será gravado e computado em livros oficiais:
Exterminado por:
Em:
Apenas um instante antes dos breves comentários cínicos de consolo. Momentos que andam lado a lado. A esperança ou a desconfiança que sempre nos ronda. Incerteza, essa é certa. Quando menos se espera, ocorre uma reviravolta viral, espectral, que nos põe diante de um ou de outro: Exterminar ou ser exterminado. Todos nós já estivemos dos dois lados. Alguns na mesma guerra. O acúmulo de um ou de outro poderá nos caracterizar como bons ou maus guerreiros.
De qual lado estás?!
Continua...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Difícil arte de perder

Quem nunca teve um desejo e quando estava prestes a realizá-lo viu tudo se perder? Quem nuca teve um sonho e, perto de concretizá-lo, viu escapar por entre os dedos?
“Tudo que é sólido se desmancha no ar.”

O que significa ter azar? E perder?

O WAR nos transmite esta experiência. São seis participantes e apenas um sairá vencedor. Falo da sensação ruim, aquele engolir em seco, que muitas vezes não seguramos, quando numa jogada decisiva, da qual se determinará o nosso futuro em jogo, saem aqueles míseros números nos dados: Um, um e, depois de milésimos de segundo em que dura a rotação de um dado antes da queda infalível no solo e de um soluço de aflição: um. Tragédia! TRÊS BIBIU! F...! Gritaria, esbravejos, euforia descontente, mesmo que interna, ante a euforia coletiva da torcida encantada com tamanha ‘inhaca’ – zica non sense que acompanha nossos mortais jogadores, principalmente os incautos. E o CÓDIGO MORTAL? Este sai nos momentos mais inusitados, naquele momento do jogo em que você precisa de uma troca para se manter vivo. Momento em que estás acuado na longínqua Madagascar, nos arredores de Labrador ou nas terras frias da Sibéria sendo observados por olhos esfomeados de lobos e leões. Você retira as cartas do bolso. Todos dizem ‘ÉEEEEGUAS, vai trocar!’ Você olha a combinação: ▲, ▲, ●, ●!!! O sonho acabou!

E o que dizer daqueles companheiros ‘Gengis Khan’, que têm tudo, mas não têm nada. Eh, amigos, difícil não lamentar ter em mãos os continentes Oceania, Ásia e mais um e não ganhar. O que sentir quando, na rodada seguinte à conquista destes continentes, alguém, que tinha apenas dois territórios, destrói um inimigo e alcança seu objetivo? CARA-DE-TACHO, Manezão, ‘Porca vergonha’.

Mas o jogo nos incita a nos colocarmos diante da derrota, e esta nos põe diante do espelho – somos assim mesmo?? – e assim, conhecemos a nós mesmos. Alguns exageram, extrapolam externamente, outros guardam para si toda a tristeza daquele momento e saber reconhecer a derrota, pelo azar, imprudência ou mesmo incompetência, é um passo para nos controlarmos, aprender com nossos sentimentos e seguir adiante. Afinal, sábado que vem tem mais e a esperança renasce.


Mas o que determina o destino do jogo? O Destino em si? Há muito que se ponderar.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Campeonato de 2002

Depois de dois campeonatos, em 2002, a briga recrudesceu entre os que ficaram. E ao contrário dos anos anteriores Brancos de Sangue finalmente viu a sorte se juntar à estratégia e ele foi coroado com uma ótima performance.

Mas enquanto não chegamos lá, vejamos as características do campeonato de 2002. 14 pessoas jogaram sendo que 7 somente ponturam. Houve 25 partidas naquele ano. E quem mais jogou (no caso somente 3 jogadores - Brancos de Sangue, ilhado e TGA), esteve em 19 partidas, outros dois jogadores jogaram 18 partidas e um jogador somente jogou 17 partidas, os demais jogaram de 8 partidas para menos.

O ranking do ano
O ranking do ano 2002 ficou assim:



Rank JogadoresResultados
Brancos de Sangue8v – 11e – 6ob – 19p/42% – 3d
Funério4v – 10e – 4ob – 18p/22% – 5d
ilhado4v – 5e – 4ob – 19p/21% – 5d
TGA3v – 6e – 3ob – 19p/16% – 1d
Karmaz3v – 2e – 2ob – 17p/18% – 4d
Naná2v – 0e – 1ob – 8p/25% – 4d
RiskoZero1v – 4e – 1ob – 18p/6% – 4d
Gersina1v – 4e – 1ob – 18p/6% – 4d
Natanael0v – 0e – 0ob – 7p/0% – 3d
10ºJames0v – 0e – 0ob – 7p/0% – 4d
11ªBoa Noite Cinderela0v – 0e – 0ob – 3p/0% – 2d
12ºRogério0v – 0e – 0ob – 2p/0% – 0d
13ªClaúdia0v – 0e – 0ob – 2p/0% – 1d
14ºManoel0v – 0e – 0ob – 1p/0% – 0d

Os títulos do ano
Neste ano saiu o segundo título de SuperWar (Mestre War e Exterminador War) e ele foi para Brancos de Sangue. Ele obteve facilmente o de Mestre War com 8 vitórias, 4 a mais que o segundo colocado, porém a luta pelo título de Exterminador War foi acirrada, já que Funério levaria o título em caso de empate, mas o Brancos de Sangue exterminou um exército a mais e ficou com o este título também. Fominha, não ?

O inusitado
1. Naquele ano, jogaram conosco dois caras que tentaram bastante, mas não conseguiram uma vitória sequer, foram o Natanael e o James. Natanael jogou ao todo 7 partidas e desistiu. James jogou ao todo 10 partidas, 7 partidas em 2002, também nunca venceu e foi procurar outra forma de se divertir. Mas um cara veio timidamente, e foi ficando e com tempo se tornou perigoso. Foi Naná ! Naná jogou 8 partidas e venceu 2, ficou com a sexta colocação no campeonato. Resultado muito bom dado que os demais jogaram mais que o dobro dele. O mais legal de jogar com Naná era que ele ficava tremendo quando ia fazer suas jogadas. Nervo, né ?

2. Neste ano Boa Noite Cinderela estava exilada em algum rincão do país e jogou pouco.

3. Nesse ano o Funério apareceu de verdade para jogar e foi surpreendemente bem. Obteve 4 vitórias e 10 extermínios, cultivou uma rivalidade, quase não saudável com TGA e deu certa renovação ao campeonato. Ficou em segundo no campeonato, mas também foi só depois ele não participou mais efetivamente de outros campeonatos.