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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Open Banking no Brasil

Open Banking (sistema financeiro aberto) é uma proposta liderada pelo Banco Central do Brasil (BC) que vem sendo desenvolvida desde abril de 2019. O conceito em si não é uma novidade e alguns países vem implementando ao redor do mundo. O Reino Unido implementou seu Open Banking em 2018. O Brasil não é o pioneiro mas está a frente de muitos países neste quesito.

Afinal o que é o Open Banking ? Segundo o BC, Open Banking é um sistema financeiro aberto que permite clientes de produtos e serviços financeiros compartilhar suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo BC. Permite também a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.

Exemplo de uso

Atualmente, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra, então tem dificuldade de competir por ele com melhores serviços. Com Open Banking possibilitando a permissão de cada correntista, as instituições se conectam diretamente às plataformas de outras instituições participantes e acessam exatamente os dados autorizados pelos clientes. Todo esse processo é feito em um ambiente seguro e a permissão poderá ser cancelada pela pessoa sempre que ela quiser.

Segundo o BC, o princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.

Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.

Novos produtos e serviços devem surgir a partir do desenvolvimento do Open Banking no país, mas sempre seguindo o conjunto de regras estabelecido para a criação do conceito.

Fases da implantação do Open Banking

1ª Fase - 01/02/21 -  O Open Banking começa com as instituições participantes disponibilizando ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Nessa fase, não será compartilhado nenhum dado de cliente. Com isso, podem surgir soluções que comparam diferentes ofertas de produtos e serviços financeiros, auxiliando as pessoas a escolherem a opção mais adequada ao seu perfil e necessidades. Entre as possíveis soluções que podem surgir estão os comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas e de cartões de crédito. 

 

 

2ª Fase - 15/07/21 -  A partir dessa fase, os clientes, se quiserem, poderão solicitar o compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. É preciso reforçar que o compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar, sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. E será possível para o cliente cancelar essa autorização a qualquer momento em qualquer das instituições envolvidas no compartilhamento. Como principal benefício, será possível aos clientes receber ofertas de produtos e serviços mais adequados ao seu perfil, a custos mais acessíveis e de forma mais ágil e segura. Também poderão surgir soluções mais personalizadas de gestão e de aconselhamento sobre finanças pessoais, por exemplo. O ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação, maior competitividade e com a racionalização de processos. 


3ª Fase - 30/08/21 -  Nessa fase, surge a possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito. Isso abre caminho para o surgimento de novas soluções e ambientes para a realização de pagamentos e para a recepção de propostas de operações de crédito, possibilitando o acesso a serviços financeiros de forma mais fácil, célere e por meio de canais mais convenientes para o cliente, preservando a segurança do processo. Sim, aqui você começa a comprar e pagar pelas redes sociais. Vale lembrar que também nesses casos o compartilhamento só acontece com a autorização prévia e específica do cliente.

 

 

4ª Fase - 15/12/21 -  Dados sobre outros serviços financeiros passam a fazer parte do escopo do Open Banking. Os clientes – sempre que quiserem e autorizarem - poderão compartilhar suas informações de operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta e contas-salário, bem como acessar informações sobre as características dos produtos e serviços com essa natureza disponíveis para contratação no mercado. Assim, amplia-se ainda mais a possibilidade de surgimento de novas soluções para a oferta e a contração de produtos e serviços financeiros, mais integrados, personalizados e acessíveis, sempre com o consumidor no centro das decisões. 


O Open Banking é seguro ?

O grande regulador do Open Banking é BC. Toda e qualquer instituição participante precisará estar alinhado com as determinações BC - bancos tradicionais, bancos digitais, fintechs, corretoras, administradoras de cartão de crédito, empresas de meios de pagamento, etc.

Assim, as empresas participantes estão sujeitas a punições por parte do BC. Na prática, se alguma das instituições não seguir as regras do Open Banking ao operar nesse ambiente, o BC pode aplicar multas, excluir a empresa do Open Banking, e, no limite, decretar a falência ou liquidação da instituição. Por isso, a tendência é que todas as instituições participantes sigam as regras à risca, assim como elas seguem hoje na oferta de outros tipos de serviços.

Além disto, todo envio e recebimento de informações dentro do ecossistema do Open Banking estará protegido pela Lei Complementar n° 105/2001, do Sigilo Bancário, que proíbe o compartilhamento de dados para instituições não participantes do Open Banking, bem como proíbe a venda de informações de consumires para terceiros.

Somado a isto, o Open Banking também está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (n° 13.709/2018) – que abrange diversas áreas, além da financeira – e dá autonomia para o cliente em relação ao seus dados.

O Open Banking bem como o internet banking, surgimento de fintechs no Brasil está sendo alavancado pela principal ferramenta tecnológica que temos em nossas mãos - os smartphones - e apesar de todas as camadas de segurança, arcabouço legal, regulações, etc, o uso seguro de smartphones e bem como demais boas práticas por parte de usuários é que vai garantir um caminho tranquilo para esta novidade para a massa de usuários do sistema bancário.

Como fica o Pix com o Open Banking ?

O Pix basicamente estabelece um meio de transferência de valores entre contas, o Open Banking faz muito mais permite a interação de toda gama de empresas financeiras e de pagamentos com clientes e oferece várias outras possibilidades além de simplesmente transferir valores. O Pix pode ser um recurso útil dentre das várias propostas que surgirão a partir da implementação das fases do Open Banking.

Para saber mais:

https://openbankingbrasil.org.br/

https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking

sábado, 13 de janeiro de 2018

Meus Canais do Youtube - 2

Olá pessoal, tudo bem? Dando continuidade à apresentação dos canais que atualmente sigo e assisto no Youtube, vamos agora à segunda parte. 

MÚSICA

ALTA FIDELIDADE

Fala pessoal, sou Luis Felipe Carneiro, e este é o canal Alta Fidelidade! Sim, geralmente é desta maneira que Luis Felipe começa os vídeos do seu canal. Ele é um advogado que se tornou cronista (ele não se considera um crítico) e jornalista de música. O canal trata basicamente sobre rock clássico, mas Luis acaba analisando também praticamente todos os gêneros musicais. Engraçado ele contanto sobre sua formação musical, afirma que aos 5,6 anos ganhou seus primeiros discos de rock, sendo que um era do Queen! Ou seja, enquanto nós escutávamos Xuxa e Bozo , ele escutava Queen! Já disse nos seus vídeos que possui um acervo de mais de 25 MIL ITENS, entre cds, vinil , dvd e blu ray. De personalidade forte, detesta Anitta e afins , pois alega que quem usa o corpo para promover a música  é porque não possui música de qualidade. Possui inúmeros vídeos, onde comenta lançamentos, gêneros musicais (junto com seu amigo Biofá). Enfim, é um canal altamente recomendável, conheci algumas bandas através dele  e é bastante enriquecedor seus pontos de vista e vasta cultura musical.



FINANÇAS

Os canais que sigo são basicamente dois: Bastter e Andre Moraes . Bastter tem uma filosofia própria para acumulação de capitais (não vou explanar aqui , talvez em uma outra postagem). André Moraes é analista de mercado , com mais de 10 anos de experiência . Além de vídeos diários, também tem o estudo de domingo, onde as 22:00 , ele analisa as possíveis operações que irá por em prática durante a semana



AVIAÇÃO

O Canal Aviões e Músicas veio de um blog (de mesmo nome), onde há mais de 10 anos Lito comenta sobre aviação e músicas. O blog é extremamente técnico, onde tira as mais variadas dúvidas e comenta com isenção os incidentes da aviação . Deste modo, ele resolveu criar o seu canal no Youtube. O Lito é mecânico de aviação , com vasta experiencia.Ele também faz coaching para quem tem medo de avião! Seus vídeos são bastante enriquecedores, além de ser muito bem didáticos , conseguindo explicar os conceitos mais complexos facilmente. Mesmo que você não curta aviação, os vídeos onde ele conta histórias são muito interessantes