terça-feira, 25 de novembro de 2008

Campeonato de 2003

Seguindo a minha sina informativa, o campeonato 2003 teve menos concorrentes que o do ano anterior. E desta vez eu consegui repetir o feito do ano 2000, mas não levei todos os títulos. Dividi com RiskoZero a premiação, que finalmente viu os resultados de sua obstinada busca.

Em 2003, 13 pessoas jogaram sendo que 10 ponturam. Houve 27 partidas naquele ano. E quem mais jogou (4 jogadores), esteve em 19 partidas, outro jogador teve 17 partida e outros 3 jogadores ficaram entre 14 e 15 partidas, os demais jogaram de 8 partidas para menos.

O ranking do ano
O ranking do ano 2003 ficou assim:

Rank JogadoresResultados
ilhado5v – 7e – 4ob – 19p/26% – 6d
Boa Noite Cinderela4v – 8e – 4ob – 17p/24% – 4d
RiskoZero3v – 9e – 3ob – 19p/16% – 4d
HULK3v – 7e – 3ob – 14p/21% – 7d
TGA3v – 5e – 2ob – 15p/20% – 4d
Brancos de Sangue3v – 4e – 3ob – 19p/16% – 8d
Naná2v – 4e – 2ob – 19p/11% – 6d
MESTTRE2v – 4e – 2ob – 14p/14% – 5d
Funério1v – 1e – 1ob – 8p/13% – 5d
10ºKarmaz1v – 0e – 1ob – 3p/33% – 0d
11ºRogério0v – 1e – 0ob – 1p/0% – 0d
12ºJorge0v – 0e – 0ob – 1p/0% – 1d

Os títulos do ano
Como o ano de 2000, em 2003 os títulos ficaram divididos. Eu fiquei com o título de Mestre War do ano com 5 vitórias e RiskoZero ficou com o título de Exterminador War do ano, com 9 extermínios.

O inusitado
1. Naquele ano, Boa Noite Cinderela teve uma performance invejável, apesar de não ter levado nenhum título, em ambos ficou no quase. Perder o Mestre War por uma vitória e perdeu o Exterminador War por um extermínio. Passou perto.

2. Em 2003, começou a jogar conosco HULK, que mesmo tendo uma quantidade grande de destruições começou bem e ficou em 4º lugar com 3 vitórias e 7 extermínios.

3. 2003, foi o início de relativo declínio em nossa diversão de jogar War. Apesar de ter havido 27 partidas no ano, o campeão levou o título com apenas 5 vitórias, que a segunda pior marca. Também nesse ano alguns jogadores deixaram de jogar conosco regularmente como o Funério. Ele não levou o título do ano anterior e em 2003, jogou a toalha de vez. Pediu penico !

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Exterminados

Momento marcante numa partida é aquele que determina o fim para uma nação. Ser devassado, exterminado, expulso do tabuleiro global. Como se comportar nesse instante? Este tema foi citado em outra postagem, mas merece campo privilegiado numa futura. O enfoque momentâneo são os instantes que precedem o fim melancólico.
Como se comportar diante do que estar por vir, que com certeza, irremediavelmente, virá?
Você sente, coração palpita, a mão treme, a cabeça tonta diante da perplexidade: E agora?!
‘A festa acabou, a luz apagou...’ mas não, o povo não sumiu. Eles espreitam, esperando a hora exata para o bote final. Aí jaz! Lobos e leões.
São cinco rodadas, ou menos, de pura agonia. Cambaleando para qualquer lado, esperando o Juízo e a definição do algoz.
Alguns são resignados e aceitam com pouquíssimos lamentos. Outros viram kamikazes e atacam ao léu, tentando de forma desesperada salvar-se. Às vezes o que querem é apenas uma morte rápida. Outros usam outra técnica parecida, o homem-bomba, definido aqui, por mim, como ataques desferidos contra um único povo: às vezes contra um mais fraco, na tentativa moribunda de conseguir um extermínio, às vezes contra um mais forte, sacanagem mesmo, na intenção de ver o circo pegar fogo.
Há os que se amedrontam e amontoam, juntando tropas e unindo-as num único território a fim de deixá-lo forte e tentar evitar, ou mesmo dificultar, a derrocada.
Ainda temos as situações ridículas em que nada podemos fazer a não ser esperar...
Mas o final, invariavelmente é o extermínio.
Todos estamos sujeitos ao extermínio. Tem quem ri, tem quem chora. E tem quem não lamente e sai feliz ao descobrir que seu extermínio, na verdade, não o foi. Pois era apenas o doce e inocente objetivo das tropas adversárias. Ufa! Alívio! Esse não conta!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Exterminadores

Mas quem é o exterminador?Aquele insaciável ser mítico que devora exércitos bárbaros com o poder da truculência, habilidades estratégicas, o poder da cautela ou mesmo com a mais profunda sorte!

É truculento quando ataca as forças adversárias com obstinação. Este nume tem como tema o insigne adágio popular: “... tanto bate até que fura.”. Ser voraz que esquece a probabilidade e a vantagem da defesa. Esse é bruto. Vai no peito e na raça.
Ah, o estrategista! O gênio! Esse se utiliza da fina arte do pensamento, todo seu arcabouço teórico, seu ‘nôurráw’ para envolver seu inimigo e esmaga-lo, bem como faria a anaconda da selva amazônica. Mas antes do final trágico da pobre e indefesa vítima, se alimenta, arrecadando preciosas cartas que lhe serão úteis no mais tardar. Analisa a vítima em potencial, espanta outros predadores vorazes e não permite que a presa se desenvolva. Quando chegar o momento certo, não haverá escapatória.
Também há os cautelosos. Assemelha-se ao estrategista, mas diferem, talvez, na despretensiosidade de causar extermínios. Em si, não quer exterminar, mas os fatos o conduzem para isso. Seja por estarem em seu caminho - cautelosos atacam quando se sentem fortes – seja pelo momento frágil do oponente ou pela mera necessidade de obtenção de mais cartas – claro, aproveitando falhas. São aqueles que encontram certa barreira. Não vão pra frente, mas também não recuam. E ali pelas redondezas edificam suas suntuosas muralhas. Daí, o que ocorre é uma sucessão de infortúnios dos rivais. O inimigo, muita das vezes sem outra saída, o ataca. Mas tal ataque não causa danos significativos e o que se vê é o mingüamento do exército atacante ante fortes defesas. O extermínio está a um passo. No avançar de fronteiras haverá o esmagamento do adversário.
E o sortudo? Não há o que comentar senão a sorte. Segundo Aurélio, o autor de dicionários e imperador nas horas vagas, a sorte é a força que determina ou regula tudo que ocorre, e que se atribui ao acaso ou uma suposta predestinação. Destino. Casualidade.
Popularmente quer dizer: ganhar de mão-beijada, de lambuja, mamão com açúcar, congêneres.
Aquele momento em que o inimigo está morrendo,
esvaindo-se,
desmanchando-se...
Momento em que o soldado ferido está à procura de socorro, abrigo, E na porta de quem ele bate? Na sua!!! Você só tem o trabalho de enterrar.
Mas não menosprezemos os sortudos, afinal, há outro adágio popular que diz: Sorte é quando a preparação encontra a oportunidade. Aí, moleque, o bicho pega.

Todos nós temos uma dessas características. Alguns mais, outros menos. Em Qual perfil te enquadras?

Continua...