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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Air - Anos 80 e muita ousadia

Eu assisti a Air em 2023, mas somente agora pude fazer este breve ponto de vista. E Air surpreendeu-me tanto pela história em si (fatos reais) mas também por ter sido muito bem produzido, mostrando com fidelidade os anos 80 com seus eventos, personagens famosos, artistas, filmes, foi como abrir uma gaveta de coisas das quais você guarda saudades.
Air conta a história do gerente de negócio da Nike - Sonny Vaccaro - interpretado por Matt Damon. Neste período a Nike não era ainda o grande sucesso de vendas, produtos e marketing que viria a ser. O filme retrata a virada. E a virada veio pela contratação única e exclusiva do maior jogador de basquete de todos os tempos - Michael Jordan. 
Não há muito o que falar sobre Michael Jordan, multi-campeão pela NBA com o Chicago Bulls e pela seleção americana de basquetebol, campeão olímpico, etc. Pois bem a Nike contratou o Jordan quando ele ainda era amador. No competitivo mercado americano as promessas são recrutadas cedo justamente para se ter a exclusividade nos anos de auge. 
E não deu outra, a Nike acertou em cheio porém o caminho foi difícil, pois havia duas grandes empresas que dominavam o mercado a Converse e a Adidas. Vaccaro primeiro ganhou a luta interna para convencer os superiores a contratar a maior promessa com exclusividade (e para isso alocar toda a verba do setor de marketing). O argumento foi simples mas difícil de ser aceito: Fazer uma única grande contratação do que várias contratações inferiores ou medíocres. A dificuldade na aceitação era que a grande contratação podia não ocorrer - ou seja era uma aposta. Vaccaro venceu esse primeiro obstáculo e depois teve que vencer o segundo que foi bem maior.

Convencer os pais de Jordan que a Nike era a melhor opção, apesar de todo o dinheiro que as grandes lhes dariam, elas não dariam a Jordan o principal lugar. Sempre havia astros veteranos que atraiam fãs e consumidores. Os grandes nomes da época eram Magic Johnson e Larry Bird para ficar nos dois maiores. Na Nike, Jordan seria única estrela. Vaccaro foi muito perspicaz para ter acesso aos pais de modo mais pessoal possível e ser transparente com eles inclusive antecipando como eles seriam tratados pelas demais grandes do mercado e não deu outra. A família Jordan teve segurança, estabilidade e vantagens contratuais nunca vistas ao assinar com a Nike. 
O grande produto da parceira foi o tênis Air Jordan que até hoje é relembrado pela foto icônica do "voo" de Jordan em direção a cesta. O contrato, o produto a campanha em são todos um caso de sucesso sem igual no mundo dos negócios que é estudado e repassado exaustivamente tanto em agências quanto no meio acadêmico. Para saber mais sobre o que veio a ser o bilionário tênis Air Jordan, clique neste link



Há muito o que explorar tanto da carreira de Jordan, da Nike e do contrato de ambos, porém para finalizar eu gostaria de destacar uma imagem que aparece bem no início do filme que é um quadro no qual estão publicados os princípios da Nike, abaixo os reproduzo na sua versão original:



Segue uma versão em português. Para uma análise detalhada de cada princípio visite este link.

1) Nosso negócio é mudança.

2) Estamos no ataque. O tempo todo.

3) Resultados perfeitos contam — não um processo perfeito. Quebre as regras: combata a lei.

4) Isso é tanto sobre batalha quanto sobre negócios.

5) Não presuma nada. Certifique-se de que as pessoas cumpram suas promessas. Dê impulso a si mesmo e aos outros. Estenda o possível.

6) Viva da terra.

7) Seu trabalho não está terminado até que esteja terminado.

8) Perigos: Burocracia; Ambição pessoal; Tomadores de energia VS. doadores de energia; Conhecer nossas fraquezas; Não coloque coisas demais no prato.

9) Não será bonito.

10) Se fizermos as coisas certas, ganharemos dinheiro quase que automaticamente. 

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Link do filme Air no IMDB: https://www.imdb.com/title/tt16419074/

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Meu time caiu para a segundona


Como brasileiro, óbvio que sempre fui exposto ao futebol, que inegavelmente é o esporte nacional. O futebol também é o principal esporte mundial. Duas forças no mesmo sentido que terminam por se somar em influência sobre as populações e que terminam por conquistar corações. Mas o futebol tem pouca tradição no meu Estado, não me recordo de haver clubes do meu estado na Série A do campeonato brasileiro de modo que depois de passar a torcer por vários clubes terminei por escolher o Santos Futebol Clube (Santos FC) há bastante tempo atrás.

O Santos FC foi fundado em 1912 (não vou entrar em detalhes pois a história do clube está muito bem coberta por diversos sites na internet) em Santos, São Paulo. A cidade de Santos tem sua pujança e desenvolvimento muito em consequência do Porto de Santos, fundado em 1892, é o principal porto público brasileiro.

O clube de futebol ao longo da sua história teve maior glória nos anos 1960 quando contava com jogadores que tornaram o time o maior time de futebol do mundo. Nessa era de ouro o Santos contava com o maior jogador de todos os tempos - Pelé - que foi revelado e mantido no clube por 19 anos (1956 a 1974). O ataque do Santos chamado de o ataque dos sonhos era formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. As estatísticas são descomunais (veja sites no fim do texto).

Após o fim da era Pelé, o Santos amargou anos sem levantar troféus até que as novas gerações de jogadores da base do Santos surpreenderam os grandes clube do Brasil nos anos 1978, 1983-1984, 1995, 1998, 2002-2004 e 2010-2012.

O maior dos esquadrões !

Críticos e detratores do clube dizem que seus torcedores são zumbis saudosistas de uma era que não ocorrerá novamente. Porém ao verificar a trajetória do Santos FC, qualquer um verá que nenhum time fora de uma grande capital brasileira jamais fez frente aos times das capitais brasileiras que sempre tiveram mais verbas, audiência, contratos e torcida. O Santos era sempre um incômodo aos grandes times, e por muitas vezes superando-os. Então não se trata somente de velhinhos nostálgicos.

Entretanto no dia 6/12/23, o Santos teve um grande revés, foi pela primeira vez rebaixado a Série B do Campeonato Brasileiro - a famosa segundona - Além da vergonha do rebaixamento, o Santos terá um ano sem jogar com os principais clubes brasileiros, perda de visibilidade, audiência, contratos e pode se tornar somente um clube comum do interior do país que uma vez colocado entre os coadjuvantes nunca mais retornam. Confesso que as alegrias que tive pelo clube não foram tão mais intensas que esta tristeza pela queda, tanto que nunca me animei a escrever suas glórias e conquistas. As experiências de intensidade negativa são mais marcantes do que as positivas. C'est la vie ! 


O rebaixamento infelizmente foi quase a confirmação dos sinais que o time já demonstrava durante os dois últimos anos em que a formação foi tão ruim, com resultados tão fracos que seria difícil se manter na elite do futebol brasileira. 

A culpa, claro, é do time que estava em campo ao longo do Campeonato Brasileiro, mas também dos vários técnicos que não conseguiram montar um time vencedor, e principalmente da diretoria lenta e ineficiente não conseguiu refazer o time diante dos resultados pífios anteriores e só se conformava com o prenúncio do rebaixamento.

Como torcedor, sofro pelo resultado, mas entendo que o time em campo foi ruim o suficiente e não somente durante só uma partida mas durante todas as 17 rodadas em que o time foi derrotado e nas 10 em que empatou, com saldo negativo de 25 gols e podendo não cair foi derrotado nas três últimas rodadas vindo a confirmar a queda na última rodada graças a vitórias de outros times e nunca por mérito próprio.

Continuo torcedor, vestindo a camisa e torcendo para o Santos volte a temporadas melhores. Já a instituição Santos FC tem que aprender com essa derrota, levantar a cabeça e encarar um 2024 mirrado de oportunidades para se destacar. Tem que implodir e recomeçar. Trabalhar para voltar a elite em 2025 com qualidade e não mais ficar correndo risco de ser rebaixado novamente.

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Links de referência






segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Formula 1 2021 - São Paulo - SP

Apesar de ter ido a São Paulo diversas vezes a passeio, confesso que a viagem de 2021 tinha um significado diferente, pois seria a primeira para fora do Maranhão desde que a Pandemia de Covid-19 se iniciou. Quem ficou realmente em quarentena  sabe que foram momentos muito difíceis e que poder novamente planejar e fazer uma viagem é algo que devemos agradecer.

Pois bem,  feita  a decisão de realizar a viagem, o primeiro passo é comprar os ingressos,pois havia o risco de acabar, já que havia uma previsão de limitação em 50% da lotação máxima do circuito (a limitação tempos depois caiu) . Desta vez, os ingressos seriam digitais, podendo ser impressos em casa. Da minha parte, achei essa sistemática muito melhor do que você ter que esperar chegar pelo correio ou ter que ir buscar em algum lugar em São Paulo. Já passei por estas duas experiências, e com certeza, o ingresso digital é muito melhor.

Ao realizar a compra do ingresso, há as opções de lugares, cada um com o seu preço conforme a localização no circuito. Por duas vezes fiquei no Setor F (Hoje é chamado de setor R), que é logo após a curva do “S do Senna”, porém das últimas vezes acabei optando por ficar no Setor A.

O Setor R é mais caro, você tem um conforto um pouco maior, pois a arquibancada é coberta, porém a visão da pista é mais limitada. O Setor A, apesar de ser mais barato, possibilita uma visão da pista muito melhor, conseguindo acompanhar o início da reta principal, final da reta oposta e uma parte do miolo do circuito, além de poder ver a entrada dos boxes e um pedaço do pódio. Na parte que não  temos a visão , há telões (nesse ano colocaram maiores), assim você não perde nada.

´Ônibus que nos levou até o setor A

Apesar de não ser coberta, a arquibancada possui sombra proveniente de várias árvores ali existentes, então dependendo do horário que você chega, dá sim para se proteger do sol. Acredito que somando-se o custo com a visão privilegiada, o custo benefício do setor A é imbatível.

Esse ano havia também o diferencial de no sábado ocorrer a Sprint Race, modalidade de classificação criada para decidir o grid de largada da corrida de domingo. A Sprint Race é uma corrida menor (A de Interlagos tinha 24 voltas), com distribuição de pontos para os três primeiros colocados. Então,  ingresso deste ano dava direito a duas corridas!

O que chamou atenção na corrida de sábado, além do show de ultrapassagens de Lewis Hamilton, foi a brusca mudança de temperatura em pouco mais de duas horas. De um sol escaldante para um vento extremamente frio, sendo que quem tinha vestiu rapidamente seus agasalhos!


No tocante à chegada ao autódromo, há diversos meios, mas o mais eficiente sem dúvida é o transporte público (seja ônibus expresso e mais ainda, o metrô). No passado , já fui de táxi até Interlagos, entretanto além de ser caro, é sujeito aos engarrafamentos ao chegar no autódromo.

Esse ano a organização resolveu não disponibilizar os ônibus expressos. Esse tipo de transporte saia de lugares pré determinados da cidade e ia diretamente, sem paradas, até o autódromo, deixando exatamente nos portões de acordo com o seu ingresso. Esse é o meio mais tranquilo e cômodo de ir, e infelizmente esse ano não existiu.

Então fomos de metrô . Eu acho o metrô de São Paulo extremamente eficiente e seguro, o único problema é que para quem não está acostumado, é um pouquinho complicado de entender as conexões e sentidos, mas nada que alguns dias de prática não resolva. Existe uma estação chamada autódromo, a qual é a que usamos para descer e ir para Interlagos. 

Acontece que o setor mais próximo da estação é o G (uns quinhentos metros). Quem fica no Setor A, tem que caminhar uns três quilômetros até o portão ,sendo que uma das ruas é uma pequena subida. Neste momento é a hora de mostrar o preparo físico!

Para ajudar nessa questão, no domingo do dia da corrida, colocaram uma linha de ônibus especial, que tinha como ponto de partida a frente da estação de trem Interlagos, e no seu percurso passaria por todos os portões de entrada de todos os setores de ingressos do circuito. Não sei se o público da corrida sabia dessa opção, pois quando entramos no ônibus, o mesmo encontrava-se praticamente vazio. Com isso chegamos rapidamente na entrada do portão A.

Parte da visão do Setor A

Esse ano, por conta da Pandemia de Covid-19, foi exigido a comprovação de vacinação . Só que diferentemente dos demais eventos, a comprovação era feita por meio de um aplicativo, onde você anteriormente tinha que se cadastrar e enviar dados da vacinação (data, número do lote, fabricante, etc), para posteriormente atualizar esse aplicativo com seus dados e usá-lo como passaporte para adentrar o circuito.

Dentro do circuito, esse ano havia mais opções de comida nas barracas para venda.A organização veta grande parte dos alimentos que você tenta levar, já ocorreu de ter que jogar fora frutas que tinha levado, mas curiosamente, nesse ano que não levei nada, a revista pessoal nem questionou nada a respeito.

Ainda sobre alimentação, agora em 2021 havia para venda churrasco (só a carne), cachorro quente, hambúrguer e pipoca. Para beber havia água (em uma caixa de papelão parecendo aquelas de suco), refrigerantes e cerveja Heineken (patrocinadora da corrida). Os preços são salgados, mas por uma tarde dá para sobreviver. Os banheiros são limpos e organizados , porém acredito que poderiam haver mais, pois em alguns momentos formavam-se filas.

Existia também algumas barracas de venda de lembranças , camisas e bonés oficiais da Formula 1 e suas equipes. Acredito que os produtos estejam cotados em Libras e convertidos para o Real, pois um boné oficial da Equipe Mercedes custava R$900 , uma camisa da Equipe Ferrari custava R$1.200. Camisas comemorativas de Ayrton Senna custavam  R$350. 

Uma das barracas de venda de artigos oficiais 

Sobre a corrida, a mesma  foi fantástica. Acho que  das que lá estive somente não foi melhor do que a de 2008 (Aquela que Felipe Massa perdeu o título na última curva da última volta), mas com certeza, esse Grande Prêmio do Brasil de 2021 (Esse ano passou-se a chamar Grande Prêmio de São Paulo) foi o mais organizado dos que eu pude estar presente.

Percebi também uma grande presença de jovens e adolescentes de ambos os sexos. Não sei se é efeito da série da Netflix “Drive to Survive”, mas com certeza, o público do circuito ficou mais heterogêneo. 

Parte de trás da Arquibancada do Setor A

No mais, foi uma experiência fantástica. Quem gosta de automobilismo , aconselho fortemente a ir pelo menos uma vez acompanhar a Formula 1 de perto. Escutar o barulho dos motores e sentir o cheiro da gasolina sendo queimada é algo que só mesmo estando lá para vivenciar.

Além disso, indo assistir a corrida , temos a oportunidade de ir a São Paulo, cidade que ao mesmo tempo que assusta, encanta pelo seu gigantismo, contradições essas que me fizeram cultivar admiração por aquela cidade. Qualquer dia eu faço um post só sobre São Paulo, que curiosamente é a cidade fora do Maranhão que eu mais visitei!

Então, é isso, abaixo vocês podem ver mais algumas fotos que tirei durante o final de semana da corrida.

Escultura presente no Setor A

Visão do Setor A

Público invadindo a pista após o término da corrida




terça-feira, 2 de abril de 2013

Miami-Orlando 2013 - Parte 2 - Pistons vs Magic

Se tem uma coisa que americano sabe fazer é espetáculo. Eles tem uma longa tradição em projetar, produzir, apresentar shows de cair o queixo. Então desta vez eu procurei bastante e felizmente consegui ir a uma apresentação/evento/show da qual posso dizer que foi marcante. No mesmo período houve o SuperBowl XLVII em New Orleans no Mercedes-Benz Superdome. New Orleans fica no Estado da Louisiana e fica a uns 850 km de Orlando, de carro pode ser cansativo dirigir, mas de avião é bem rápido, mas devido aos custos não tive condições para ir. O ingresso vendido pela internet estava em torno de U$1500. O Superbowl é maior evento esportivo do mercado americano e rivaliza facilmente com uma final de Copa do Mundo de Futebol. Cada segundo em Superbowl é contabilizado em milhares de dólares no mercado publicitário. No Superbowl XLVII mesmo com um apagão (sim não ocorre só no Brasil !) o Baltimore Ravens venceram o São Francisco 49ers por 34 x 31. Durante o intervalo há sempre um show de 15 minutos aproximadamente de um grande astro ou estrela do showbizz. Em 2013 houve o show da Beyoncé.

Bem eu não fui ao Superbowl, mas assisti embasbacado a um jogo da NBA. No dia 25 de janeiro vi o Detroit Pistons baterem o Orlando Magic no Amway Center em Orlando pelo placar de 104 a 102. Ambos os times sem chances de vencer suas divisões, quanto mais nas conferências (Neste link há informações completas e oficiais sobre a partida, inclusive com vídeo). Porém ainda assim foi uma partida de NBA, com direito a decisão no final bem emocionante.  E provavelmente por minha pouca experiência em eventos foi uma das melhores exibições presenciei.

A transmissão da TV não faz justiça ao tudo que é um jogo de NBA, há muito que se ver, cada intervalo há apresentações de cheerleaders veteranas e adolescentes. flashs da equipe de promoção do time, entrega de brindes para a platéia, música, pirotecnia e um show no intervalo. Neste jogo especificamente havia uma temática indiana e o show foi de dança folclórica indiana, bem distante o que foi o show da Beyoncé, mas ainda assim uma apresentação.

O Amway Center é um espetáculo à parte. É gigante ! Há lojas, restaurantes e lanchonetes e opções variadas para assisti aos eventos. O Amway Center abriga jogos do time de hóquei Orlando Solar Bears, do time de futebol americano indoor Orlando Predators além do time de basquete Orlando Magic. Só que nos dias em que não há jogos, o Amway Center acomoda grandes shows. Pelo site é possível ver a agenda e comprar tickets. Eles tem uma agenda bem lotada de shows e de pessoas, pois quem vai tem vontade de voltar.

Fica a minha dica, planejando ir aos EUA, programa-se para assistir algum evento deste tipo, pois certamente será marcante.

Abaixo algumas fotos do evento.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Corrida dos 400 anos

Mais uma vez me aventurei a correr. Desta vez num domingo (22/07/2012) pela Corrida dos 400 anos, promovida pelo grupo Mirante e outros parceiros. O site promocional ainda está no ar (imirante.globo.com/corrida400anos). A corrida era de 7 km e começou pontualmente às 7:00 da manhã. Nesta corrida houve a utilização de chips a fim de automaticamente definir a posição e tempo de cada corredor, além de evitar possíveis fraudes. O custo da inscrição foi bem baixo (R$ 15,00).

O material bom, composto de camisa, duas sacolas, toalha grande, além de itens menores. Esta foi a corrida mais profissional que já me inscrevi, pois havia boa premiação e além de premiação por faixa etária.

Preparação

Mais uma vez pequei na preparação, na verdade estou acima do peso e além de comprometer a performance, exige demais dos joelhos. Por favor não se espelhe na minha preparação. Mas se há algo de bom é a insistência em não ficar sedentário, porém tem que se preparar adequadamente.

E o resultado ?

Bem antes do resultado vamos aos fatos. A corrida começou às 7:00 h da manhã, mas eu cheguei lá somente às 7:17h. Preparação ruim, execução pior. Felizmente me deixaram correr. E eu corri, mas só o primeiro quilômetro e o restante eu andei. Mesmo assim fui sexto colocado, não na minha categoria etária, mas no resultado geral, mas claro que esse resultado é considerando o fim da lista como início. Ou seja terminei a prova e depois de mim, vieram 5 pessoas. Terminei a prova 58 minutos depois que comecei. Foi um bom resultado apesar de tudo, mas que tem tudo para melhor.

E aí estão as provas para corroborar.
Correndo enquanto deu...
Andando, porque correr é só para quem treina.
Os prêmios, medalha, frutas, iogurte e satisfação de haver concluído.

sábado, 19 de maio de 2012

Esporte inTENSOOO


Assisti hoje (dia da final da Copa dos Campeões da Europa) à final da Copa Heineken de Rugby pela TV. Jogaram o irlandês Leinster contra o norte irlandês Ulster. O primeiro deu um chocolate no segundo - 42 a 14 - e levou o caneco. Esta é a segunda final de rugby que assisto. Antes, assisti em outubro de 2011, à final da Copa do Mundo de Rugby - Nova Zelândia 8 - 7 França. Este é um bom vídeo sobre o que foi a Copa do Mundo de Rugby 2011.


E o rugby é impressionante.
 O principal esporte do Brasil é o futebol, e o futebol é um esporte digamos "másculo", tem contato, força, velocidade, etc. O rugby é muito mais ! Perto do rugby, o futebol parece esporte de menininha. O rugby é muito mais intenso. Tem certa semelhança com o soccer americano pois o objetivo é chegar com a bola a área atrás do trave (forma de H) do time adversário, porém tem muito menos paradas, o rugby é muito mais contínuo. No soccer os jogadores vestem quase uma "armadura", no rubgy é quase espartano com poucos acessórios. A bola é oval porém é maior que a bola oval do soccer.

O rugby não tem porém a uniformidade do futebol nem do soccer americano que cedo se organizaram e são esportes com muitos fãs ao redor do mundo. O rugby só em 1995 iniciou a profissionalização do jogadores do esporte que é popular principalmente na Europa. Até hoje possui variantes praticadas por várias ligas de times ao redor do mundo. Neste link há uma boa explicação de como se joga o rugby.

No Brasil, o rugby ainda é tímido, mas há times pelo país. Neste link tem um mapa com os times de rugby do Brasil.Ou seja aqui e acolá você vai ouvir sobre rugby.

Eu jogo futebol eventualmente, peladeiro de fim de semana... mas para jogar rugby é preciso muito mais que vontade. Vai encarar ?


quinta-feira, 29 de março de 2012

Jogando impulsivamente

Recentemente voltei a frequentar o site de xadrez ChessManiac.com. Deixei de jogar por falta de tempo a quase dois anos, porém voltei a jogar como gosto - impulsivamente - sem fazer análise longas sobre os lances. Afinal eu já li vários livros sobre xadrez e confesso que na hora do jogo a teoria nem sempre vira prática, há muito de intuição. Nessa retomada me propus a jogar só de intuição. Claro não é uma boa prática continuar jogando só intuitivamente. Mas como não sou profissional, não pretendendo estudar xadrez, jogar dessa maneira é bem divertido. Até o dia em que colhi as estatisticas consegui 18 vitórias e uma derrota. Sim, levei um lindo xeque-mate, no calor dos lances, foi com ser nocauteado sem saber de onde veio o soco. A seguir sete das vitórias e o sonoro xeque-mate da derrota.

Vitória 1

Vitória 2

Vitória 3

Vitória 4

Vitória 5

Vitória 6

Vitória 7

Derrota, a DERROTA !
 

domingo, 17 de abril de 2011

1ª Corrida da Solidariedade - Um sucesso

No domingo 17/04/2011 ocorreu a 1ª Caminha & Corrida da Solidariedade. Iniciativa do Rio Anil Shopping e demais parceiros. Muito boa a iniciativa, apesar de a corrida não ter tido controles rígidos de organização, entrega do material e posicionamento de todos os corredores foi um evento louvável, de relativa envergadura e muita gente envolvida. Foi uma grata surpresa todo o que foi oferecido e a estrutura que foi montada.

Eu de minha parte, convidei alguns amigos. Ninguém foi. Isso foi péssimo, pois não tinha ninguém para tirar fotos. Num evento desses as fotos é que são as provas materiais dos feitos. Ou seja qualquer um pode dizer que o meu relato é pura ficção.

Mas, contudo, todavia... eu corri, andei, corri, andei mais ainda, corri, andei muito mais guardando energia e corri num sprint final concluindo a prova !! Ieeeei !

Inicialmente, estipulei a meta de completar e evoluir em relação a outra prova que corri em 2004. E posso dizer que fui bem melhor. Abaixo a tabela comparativa. Antes informo:
Crianças e adultos não façam isso em casa ou fora de casa.
Jovens e adultos se fizerem, consulte seu médico antes.

Comparativo entre as provas de 2004 e 2011
Corrida do Trabalhador 20041ª Corrida da Solidariedade 2011
Percurso10 km na Litorânea6 km na Litorânea
Largada9:00 h (atrasou 1 hora)8:20 (atrasou 20 minutos)
KitCamiseta e númeroCamiseta, viseira e número
ClimaSol generosoNublado
AdicionaisQueima gordo !Isotônico, água, protetor solar
PreparaçãoCorrida de 2 a 5 km, duas vezes na semana, durante uma semana7 anos poupando energia para correr de novo
TênisUm Olympukus para jogar FutsalMizuno X10, comprado em SP em 2009, recomendado como ideal para corridas pelo vendedor da loja
AlvoConcluir a prova, custe o que custarTerminar melhor colocado do que em 2004 que foi antepenúltimo lugar.


Nas minhas caminhadas durante a prova tomei como referência uma senhora que corria torta a passos curtos, mas sem parar, digo, ela parava para arrumar o calção de lycra. E me propus a chegar antes. Então perto do final fui para o sprint e passei dela e cheguei com 47 minutos e 20 segundos. Bati meu recorde pessoal de caminhada de 6 km que é por volta de 1 hora.
A título de informação:
1. Desta vez eu vesti um calção de lycra por baixo do calção para não assar a virilha. Em 2004 foi terrível o pós-banho.
2. O primeiro colocado terminou os 6 km em 22 minutos.
3. Ainda assim ganhei medalha !

Abaixo a foto em casa depois da proeza.