sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sobre extermínios

Nas nossas andanças pelo tabuleiro mundial encaramos vários desafios. E nas bem-aventuranças temos nossas toneladas de incertezas: Conquistar o objetivo, ir em busca de um extermínio ou manter-se vivo.
Hoje falo do Extermínio, esta ‘moeda de dois gumes’.
Começo pelo prodigioso momento de esplendor angelical a que é acometido aquele nobre guerreiro que se impõe sobre o inimigo, aniquilando-o sem piedade. Alegria, alegria, principalmente quando vem acompanhada da conquista de algumas cartas que não serão divididas com mais ninguém – afinal, o nobre guerreiro tem direito à sua recompensa. Imposição que amedronta os inimigos outros, que passam a observá-lo com mais respeito.
Alegria que, às vezes, é um mero consolo por estar longe de casa, distante do objetivo final. Mas que o deixa com a sensação de dever cumprido, pois entrará para os anais da História aquele dia em que se expurgou o adversário do campo de batalha.
Vivas e glórias!
Rãrã! Hum... Bem, a vida não feita só de sonhos.
‘A outra face da faca’. A derrota. A batalha arruinada. A guerra perdida. A derrocada final. A queda insuperável. Fatídico instante de dor, engolir em seco e suor frio. Sentimento de vergonha diante dos oponentes enfileirados. Sair de seu distante lar para o vil campo de batalha e viver o desmoronamento de um Império ou reino que seja. Ser esmagado, aniquilado, varrido do mapa. E este breve lapso ficará eternizado na memória do ser banido e será gravado e computado em livros oficiais:
Exterminado por:
Em:
Apenas um instante antes dos breves comentários cínicos de consolo. Momentos que andam lado a lado. A esperança ou a desconfiança que sempre nos ronda. Incerteza, essa é certa. Quando menos se espera, ocorre uma reviravolta viral, espectral, que nos põe diante de um ou de outro: Exterminar ou ser exterminado. Todos nós já estivemos dos dois lados. Alguns na mesma guerra. O acúmulo de um ou de outro poderá nos caracterizar como bons ou maus guerreiros.
De qual lado estás?!
Continua...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Difícil arte de perder

Quem nunca teve um desejo e quando estava prestes a realizá-lo viu tudo se perder? Quem nuca teve um sonho e, perto de concretizá-lo, viu escapar por entre os dedos?
“Tudo que é sólido se desmancha no ar.”

O que significa ter azar? E perder?

O WAR nos transmite esta experiência. São seis participantes e apenas um sairá vencedor. Falo da sensação ruim, aquele engolir em seco, que muitas vezes não seguramos, quando numa jogada decisiva, da qual se determinará o nosso futuro em jogo, saem aqueles míseros números nos dados: Um, um e, depois de milésimos de segundo em que dura a rotação de um dado antes da queda infalível no solo e de um soluço de aflição: um. Tragédia! TRÊS BIBIU! F...! Gritaria, esbravejos, euforia descontente, mesmo que interna, ante a euforia coletiva da torcida encantada com tamanha ‘inhaca’ – zica non sense que acompanha nossos mortais jogadores, principalmente os incautos. E o CÓDIGO MORTAL? Este sai nos momentos mais inusitados, naquele momento do jogo em que você precisa de uma troca para se manter vivo. Momento em que estás acuado na longínqua Madagascar, nos arredores de Labrador ou nas terras frias da Sibéria sendo observados por olhos esfomeados de lobos e leões. Você retira as cartas do bolso. Todos dizem ‘ÉEEEEGUAS, vai trocar!’ Você olha a combinação: ▲, ▲, ●, ●!!! O sonho acabou!

E o que dizer daqueles companheiros ‘Gengis Khan’, que têm tudo, mas não têm nada. Eh, amigos, difícil não lamentar ter em mãos os continentes Oceania, Ásia e mais um e não ganhar. O que sentir quando, na rodada seguinte à conquista destes continentes, alguém, que tinha apenas dois territórios, destrói um inimigo e alcança seu objetivo? CARA-DE-TACHO, Manezão, ‘Porca vergonha’.

Mas o jogo nos incita a nos colocarmos diante da derrota, e esta nos põe diante do espelho – somos assim mesmo?? – e assim, conhecemos a nós mesmos. Alguns exageram, extrapolam externamente, outros guardam para si toda a tristeza daquele momento e saber reconhecer a derrota, pelo azar, imprudência ou mesmo incompetência, é um passo para nos controlarmos, aprender com nossos sentimentos e seguir adiante. Afinal, sábado que vem tem mais e a esperança renasce.


Mas o que determina o destino do jogo? O Destino em si? Há muito que se ponderar.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Campeonato de 2002

Depois de dois campeonatos, em 2002, a briga recrudesceu entre os que ficaram. E ao contrário dos anos anteriores Brancos de Sangue finalmente viu a sorte se juntar à estratégia e ele foi coroado com uma ótima performance.

Mas enquanto não chegamos lá, vejamos as características do campeonato de 2002. 14 pessoas jogaram sendo que 7 somente ponturam. Houve 25 partidas naquele ano. E quem mais jogou (no caso somente 3 jogadores - Brancos de Sangue, ilhado e TGA), esteve em 19 partidas, outros dois jogadores jogaram 18 partidas e um jogador somente jogou 17 partidas, os demais jogaram de 8 partidas para menos.

O ranking do ano
O ranking do ano 2002 ficou assim:



Rank JogadoresResultados
Brancos de Sangue8v – 11e – 6ob – 19p/42% – 3d
Funério4v – 10e – 4ob – 18p/22% – 5d
ilhado4v – 5e – 4ob – 19p/21% – 5d
TGA3v – 6e – 3ob – 19p/16% – 1d
Karmaz3v – 2e – 2ob – 17p/18% – 4d
Naná2v – 0e – 1ob – 8p/25% – 4d
RiskoZero1v – 4e – 1ob – 18p/6% – 4d
Gersina1v – 4e – 1ob – 18p/6% – 4d
Natanael0v – 0e – 0ob – 7p/0% – 3d
10ºJames0v – 0e – 0ob – 7p/0% – 4d
11ªBoa Noite Cinderela0v – 0e – 0ob – 3p/0% – 2d
12ºRogério0v – 0e – 0ob – 2p/0% – 0d
13ªClaúdia0v – 0e – 0ob – 2p/0% – 1d
14ºManoel0v – 0e – 0ob – 1p/0% – 0d

Os títulos do ano
Neste ano saiu o segundo título de SuperWar (Mestre War e Exterminador War) e ele foi para Brancos de Sangue. Ele obteve facilmente o de Mestre War com 8 vitórias, 4 a mais que o segundo colocado, porém a luta pelo título de Exterminador War foi acirrada, já que Funério levaria o título em caso de empate, mas o Brancos de Sangue exterminou um exército a mais e ficou com o este título também. Fominha, não ?

O inusitado
1. Naquele ano, jogaram conosco dois caras que tentaram bastante, mas não conseguiram uma vitória sequer, foram o Natanael e o James. Natanael jogou ao todo 7 partidas e desistiu. James jogou ao todo 10 partidas, 7 partidas em 2002, também nunca venceu e foi procurar outra forma de se divertir. Mas um cara veio timidamente, e foi ficando e com tempo se tornou perigoso. Foi Naná ! Naná jogou 8 partidas e venceu 2, ficou com a sexta colocação no campeonato. Resultado muito bom dado que os demais jogaram mais que o dobro dele. O mais legal de jogar com Naná era que ele ficava tremendo quando ia fazer suas jogadas. Nervo, né ?

2. Neste ano Boa Noite Cinderela estava exilada em algum rincão do país e jogou pouco.

3. Nesse ano o Funério apareceu de verdade para jogar e foi surpreendemente bem. Obteve 4 vitórias e 10 extermínios, cultivou uma rivalidade, quase não saudável com TGA e deu certa renovação ao campeonato. Ficou em segundo no campeonato, mas também foi só depois ele não participou mais efetivamente de outros campeonatos.