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domingo, 6 de fevereiro de 2022

The Beatles: Get Back


 


Fazendo uma pequena introdução, eu nunca fui fã dos Beatles. Como todos, eu sabia da importância histórica da banda no contexto da música mundial, porém conhecia pouquíssimas músicas, e gostava de verdade somente de uma: Don’t Let Me Down.
 
Até quando assisti a Série Documental Get Back, disponibilizada exclusivamente no Disney +. Como leigo em matérias de Beatles , eu não sabia da produção , tampouco da disponibilização da mesma nesse serviço de streaming, sendo que achei por acaso procurando algo interessante para assistir.
 
Como a série é longa, sendo que os capítulos chegam a ter pouco mais de duas horas e meia, fui assistindo com calma o que ali era mostrado.
 
Resumidamente, foi pego um material bruto de mais de 50 horas de gravações realizadas em 1969, onde o grupo britânico iria produzir um novo álbum e um filme ou um especial de TV.
Em 1970, fora lançado um filme com este material (chamado de Let it be), mas além ter apenas 80 minutos de duração, o enfoque do mesmo era mais pelo lado negativo (brigas e discussões), já que em 1970 os Beatles se separaram e o grupo acabou.
 
Com isso, o diretor de cinema Peter Jackson ( o mesmo da trilogia Senhor dos Anéis), aceitou pegar esse material bruto e fazer um novo filme, com um enfoque mais real, não somente nos desentendimentos , mostrando que   banda ainda tinha momentos bons.  Porém com a situação da pandemia e todos os cinemas fechados, mudou-se o tipo de mídia e resolveu-se produzir uma série documental, lançando-a diretamente no Disney +
 
A série é longa, com capítulos de até duas horas e quarenta minutos e talvez para quem não é fã, pode ocorrer de em alguns momentos o que está sendo mostrado não é interessante ou chato, mas talvez se você fizer como eu, dividir em pedaços menores e assistir aos poucos, a série mostra-se extremamente interessante e histórica.
 
As gravações foram feitas no estilo “Big Brother”, gravando sem parar, inclusive com a presença de microfones escondidos, que acabaram captando uma briga histórica entre Paul e John Lennon, a respeito do abandono da banda por parte de George Harrison.Momento esse inclusive que acabou sendo foi gravado!
 
Os Beatles na época era uma das maiores, se não a maior banda do mundo, então é muito interessante ver como eles se comportavam diante disso, lendo as notícias dos tabloides ingleses, e rindo dos “absurdos”. Para quem gosta de música, também é muito interessante como é feito o trabalho de composição de uma música, escolhendo as palavras para fazerem os versos, a escolha dos arranjos.... São muitos momentos interessantes mostrados, como a criação de Get Back, a presença de familiares nas gravações, a chegada do  Billy Preston para tocar o piano elétrico , etc
  
O documentário é dividido em três capítulos, os dois primeiros nos dois estúdios usados para fazerem o novo disco, e o último capítulo, o famoso show da banda no alto do prédio da gravadora, em Londres. Esse show  em cima do prédio é famoso pelo inusitado, e por ser a última apresentação pública dos Beatles, já que depois desses acontecimentos a Banda acabou.
 
Sobre os Beatles em si, o que mais me chamou atenção foi Paul McCartney. Achei que ele estava mais focado em terminar aquele trabalho, além de aparentemente estar liderando essa fase final do grupo. Inclusive mostra ele visivelmente emocionado quando percebe que o grupo está acabando, no dia seguinte do abandono das gravações por parte do George e da ausência do Jonh Lennon (ele rotineiramente estava chegando atrasado nas gravações). Paul diz para Ringo que eram quatro, e agora são somente dois.

O Filme trás muito material inédito até para os fãs , inclusive vi um deles falando que muitos livros sobre os Beatles terão que ser reescritos. Sobre a qualidade de som e imagem, estas são irretocáveis: Difícil de acreditar que essas imagens tem mais de 52 anos! Imagens excelentes com qualidade 4k. O trabalho de edição também é primoroso, além de áudio 5.1.
 
No final, ficou em mim aquela pontinha de tristeza pelo fim da banda. Acho que os egos poderiam ter sido administrados e a banda poderia ter durado mais. A tristeza também veio por imaginar que outras bandas que eu gosto, poderiam ter um documentário assim....Só mesmo um sonho meu, pois sei que é impossível!
 
Então, se tiverem oportunidade, assistam Get Back. Se acharem longo demais, assistam somente o último capítulo. Com certeza será um excelente entretenimento.





 

 

 

 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

As minhas descobertas musicais de 2017

O ano de 2017 passou, e além das alegrias e decepções normais , as quais todos  nós enfrentamos na vida, do lado positivo temos aquelas músicas ou bandas que acabamos conhecendo e entram para nossa “biblioteca". Os meios pelos quais descobrimos são os mais diversos: indicação de amigos,  assistindo TV, lendo sites ou pelas rádios….enfim o meio não importa, pois o importante é descobrir aquela banda famosa ou pérola perdida na imensidão de canções.  Eu tento sempre ser aberto a novas descobertas musicais, até para ter um leque maior de opções e não ser refém do que a grande mídia sempre nos impõe, como atualmente acontece com o sertanejo.

Isto posto, ai vão as minhas três maiores descobertas musicais de 2017, em comentários breves. Essas banda  mereceriam na verdade eram post separados, específicos de cada uma...quem sabe um dia?

Casiopea


Antes de receber essa indicação de um canal de jogos (!?) , eu nunca tinha ouvido falar dessa banda. Aliás, eu nem sabia que existia esse gênero musical: Jazz Fusion!

Enfim, recebido essa indicação, tive a curiosidade de pesquisar. Coloquei no google o nome da banda , e ele me jogou para a Wikipedia, onde lá apareceu algumas músicas  famosas: Asayake, Galactic Funk e Eyes Of The Mind. Bastou escutar uma vez …...que músicas! Investigando mais um pouco, vi que eles tem 40 Discos lançados. Daí em diante, foi só descobrindo mais e mais hits!

Falando um pouco sobre a banda, Casiopea tem origem na capital japonesa, formada originalmente há mais de 40 anos por Issei Noro (guitarrista), Akira Jimbo (baterista), Tetsuo Sakurai ( baixista) e Minoru Mukaiya (teclados). Essa é a formação mais famosa, que para mim é a melhor. Quase a totalidade da suas músicas são instrumentais, apenas umas duas existem vocais.

Como é uma banda do Japão (país da tecnologia) existem inúmeros vídeos no youtube com suas performances. Inclusive, seus DVD’s estão todos lá.   Destaque para o Perfect Live I e II e o Joia, onde este último mostra a turnê do grupo no ano de 1988, para o lançamento do álbum Euphony. A curiosidade deste é que a turnê passou pelo Brasil, fazendo shows em diversas cidades! Inclusive, duas das músicas do DVD foram gravados ao vivo no Brasil!

O lado ruim é que seus cds e vídeos não tem distribuição no Brasil, sendo que é praticamente impossível achar um CD ou DVD.Outro lado negativo, é a falta de legendas nos vídeos, assim, se você não souber japonês, vai ficar boiando nos comentários que eles fazem . Felizmente, são problemas pequenos perto da qualidade musical desse grupo.


(destaque para o solo do tecladista aos 3:20)


(A parte do Brasil começa aos 9:55)


The Who



Quem? Quem são o The Who?Brincadeiras a parte, no caso deles, eu já tinha ouvido falar , mas nunca tinha escutado. Eu sabia que eles iriam tocar no Rock in Rio 2017, mas não sabia da magnitude dessa banda ,e acredito que de uma parte da platéia, o qual a maioria seguramente foi para assistir o show do Guns and Roses, que iria se apresentar depois.

Sempre assisto os Rock In Rio pela TV (um dia consigo ir em algum!), pois em todos alguma banda eu acabo gostando e adicionando algumas músicas na minha “biblioteca”.


Pois bem, assisti ao Show via MultiShow, mais por curiosidade e ai senhores, o que foi aquilo? Fiquei deveras impressionado, principalmente no terço final do show (a partir da 1:05 horas ).Amazing Jorney, Sparks….Pinball Wizard ,See Me, Feel Me , Baba O'Riley e Won't Get Fooled Again.  Além das músicas , a qualidade sonora do show, o telão ao fundo...impressionante o que esses dois senhores , Roger Daltrey e Pete Townshend, ambos com mais de 70 anos de idade, fizeram em cima do palco. Infelizmente, os links com o show completo do Multishow foram retirados do youtube, mas talvez se procurar com calma na internet dá para encontrar. Para mim, foi o melhor show do Rock in Rio 2017.


(Gravação amadora, foi só para ilustrar o tópico)


Swing Out Sister

Como o Casiopea, eu também nunca tinha ouvido falar dessa banda. Mas graças a um link que o UOL publicou em sua página inicial , descobri essa pérola. 

A matéria é essa . Ela fala em álbuns lançados há 30 anos. Muitos que ali estão eu conhecia e até gosto, porém Swing Out Sister estava entre as desconhecidas para mim.  O autor colocou como destaque a música BreakOut , que está entre as músicas mais famosas do grupo, senão é a mais famosa.  Comecei a escutar, e é daquele jeito: você gosta de uma, ai vai atrás de outra, e mais outra…quando vê, está gostando de álbuns inteiros!

Uma coisa que me chamou muito a atenção  é que o Swing Out Sister começou a sua carreira no pop, e com o passar do tempo e dos álbuns, a banda foi mudando sua musicalidade, demonstrando grande influência do Jazz! 

O SOS iniciou sua jornada como um trio, que logo foi desfeito ,  ficando a dupla  Corinne Drewery e  Andy Connell . Corinne é a vocalista, que conseguiu aliar a grande beleza com os dons musicais. Andy o pianista da banda, e além de ser esposo da Corinne.

Quem escuta bandas que tocam Jazz ou sofre alguma influência desse ritmo , sabe que eles improvisam e acontece de cada apresentação ter uma versão única de cada música. 

Desse modo, ainda na fase de conhecer mais um pouco do trabalho da banda, deixei tocando o álbum “Live at The Jazz Cafe” no som do carro em uma viagem que fiz sozinho, de 600 km (haja música!!!). Foi amor a primeira nota! Além de amar as versões "jazz" das músicas, acabei conhecendo outras. Tecnicamente, o álbum foi muito bem executado e o repertório bem escolhido.Abaixo, vai o link do álbum completo.Destaque para a faixa 9, Notgonnachange. Difícil não gostar!





      

Nem precisa dizer do quase desconhecimento da banda no Brasil (fizeram show uma vez, em 2011) onde dificilmente se encontra os poucos CD's e DVD’s lançados. Só achei no mercado livre e a preços exorbitantes. Em pesquisas, vi que a banda tem grande reconhecimento no Japão , tanto que alguns álbuns foram lançados somente lá, além de terem um DVD gravado em Tóquio.

Enfim, essa foram os meus achados de 2017. Quais serão as de 2018?

sábado, 13 de janeiro de 2018

Meus Canais do Youtube - 2

Olá pessoal, tudo bem? Dando continuidade à apresentação dos canais que atualmente sigo e assisto no Youtube, vamos agora à segunda parte. 

MÚSICA

ALTA FIDELIDADE

Fala pessoal, sou Luis Felipe Carneiro, e este é o canal Alta Fidelidade! Sim, geralmente é desta maneira que Luis Felipe começa os vídeos do seu canal. Ele é um advogado que se tornou cronista (ele não se considera um crítico) e jornalista de música. O canal trata basicamente sobre rock clássico, mas Luis acaba analisando também praticamente todos os gêneros musicais. Engraçado ele contanto sobre sua formação musical, afirma que aos 5,6 anos ganhou seus primeiros discos de rock, sendo que um era do Queen! Ou seja, enquanto nós escutávamos Xuxa e Bozo , ele escutava Queen! Já disse nos seus vídeos que possui um acervo de mais de 25 MIL ITENS, entre cds, vinil , dvd e blu ray. De personalidade forte, detesta Anitta e afins , pois alega que quem usa o corpo para promover a música  é porque não possui música de qualidade. Possui inúmeros vídeos, onde comenta lançamentos, gêneros musicais (junto com seu amigo Biofá). Enfim, é um canal altamente recomendável, conheci algumas bandas através dele  e é bastante enriquecedor seus pontos de vista e vasta cultura musical.



FINANÇAS

Os canais que sigo são basicamente dois: Bastter e Andre Moraes . Bastter tem uma filosofia própria para acumulação de capitais (não vou explanar aqui , talvez em uma outra postagem). André Moraes é analista de mercado , com mais de 10 anos de experiência . Além de vídeos diários, também tem o estudo de domingo, onde as 22:00 , ele analisa as possíveis operações que irá por em prática durante a semana



AVIAÇÃO

O Canal Aviões e Músicas veio de um blog (de mesmo nome), onde há mais de 10 anos Lito comenta sobre aviação e músicas. O blog é extremamente técnico, onde tira as mais variadas dúvidas e comenta com isenção os incidentes da aviação . Deste modo, ele resolveu criar o seu canal no Youtube. O Lito é mecânico de aviação , com vasta experiencia.Ele também faz coaching para quem tem medo de avião! Seus vídeos são bastante enriquecedores, além de ser muito bem didáticos , conseguindo explicar os conceitos mais complexos facilmente. Mesmo que você não curta aviação, os vídeos onde ele conta histórias são muito interessantes