quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Alcântara em 2020


Depois de aproximadamente 25 anos eu fui a Alcântara. Óbvio que minhas memórias de 25 anos atrás não era nada de se levar em consideração, mas Alcântara colaborou muito mudando pouco, aliás o grande charme de Alcântara é ficar a mesma apesar do tempo, das pessoas e das mudanças.

Tanto no passado como agora os pontos a se visitar, as experiências recomendadas são as mesmas. Então fui sem muitas expectativas. Fui da forma tradicional - de barco ou catamarã - pois há a opção de ir de ferryboat e levar um carro que torna tudo mais rápido e curto. Ir de barco a Alcântara implica em enfrentar a travessia da baía de São Marcos e se divertir com a força das ondas ou ficar nauseado pois o barco balança muito. Ir de catamarã, multiplique o balanço e a certeza de ser respingado da água do mar.
 
Já em terra, a principal mudança no meu ponto de vista foi o Centro de Lançamento de Alcântara - CLA que trouxe pesquisadores e cientistas e todo o staff necessário para lançamento de foguetes. Infelizmente o Programa Espacial Brasileiro fracassou tragicamente e nunca mais se reergueu tanto pela tragédia da explosão da plataforma de lançamento que vitimou os principais cérebros da tecnologia brasileira e deixou nos perdidos em tantas incertezas de como seguir. 
 
Supunha eu que a base faria muita diferença em Alcântara, infelizmente não fez. A base está relativamente distante da cidade, há somente a Casa de Cultura Aeroespacial - um local de exposição que remete ao CLA na cidade, e não é permitida visitas ao CLA. 
 
Casa de Cultura Aeroespacial

 
 
Fora o CLA, o que sobra é o de sempre para se ver. Então indo em um único dia é possível visitar:
 
Ruas de Alcântara 



 
Praias de Alcântara - Ilha do Livramento ao fundo
 
Praia de Itatinga
 
Praça da Matriz







A iguaria local - Doce de Espécie
 
Igreja do Desterro


Aproveitei a viagem de retorno para filmar um pouco do mar agitado e sentir tanto o vento quanto as ondas. Então sobrou o vídeo abaixo.