segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Exterminadores

Mas quem é o exterminador?Aquele insaciável ser mítico que devora exércitos bárbaros com o poder da truculência, habilidades estratégicas, o poder da cautela ou mesmo com a mais profunda sorte!

É truculento quando ataca as forças adversárias com obstinação. Este nume tem como tema o insigne adágio popular: “... tanto bate até que fura.”. Ser voraz que esquece a probabilidade e a vantagem da defesa. Esse é bruto. Vai no peito e na raça.
Ah, o estrategista! O gênio! Esse se utiliza da fina arte do pensamento, todo seu arcabouço teórico, seu ‘nôurráw’ para envolver seu inimigo e esmaga-lo, bem como faria a anaconda da selva amazônica. Mas antes do final trágico da pobre e indefesa vítima, se alimenta, arrecadando preciosas cartas que lhe serão úteis no mais tardar. Analisa a vítima em potencial, espanta outros predadores vorazes e não permite que a presa se desenvolva. Quando chegar o momento certo, não haverá escapatória.
Também há os cautelosos. Assemelha-se ao estrategista, mas diferem, talvez, na despretensiosidade de causar extermínios. Em si, não quer exterminar, mas os fatos o conduzem para isso. Seja por estarem em seu caminho - cautelosos atacam quando se sentem fortes – seja pelo momento frágil do oponente ou pela mera necessidade de obtenção de mais cartas – claro, aproveitando falhas. São aqueles que encontram certa barreira. Não vão pra frente, mas também não recuam. E ali pelas redondezas edificam suas suntuosas muralhas. Daí, o que ocorre é uma sucessão de infortúnios dos rivais. O inimigo, muita das vezes sem outra saída, o ataca. Mas tal ataque não causa danos significativos e o que se vê é o mingüamento do exército atacante ante fortes defesas. O extermínio está a um passo. No avançar de fronteiras haverá o esmagamento do adversário.
E o sortudo? Não há o que comentar senão a sorte. Segundo Aurélio, o autor de dicionários e imperador nas horas vagas, a sorte é a força que determina ou regula tudo que ocorre, e que se atribui ao acaso ou uma suposta predestinação. Destino. Casualidade.
Popularmente quer dizer: ganhar de mão-beijada, de lambuja, mamão com açúcar, congêneres.
Aquele momento em que o inimigo está morrendo,
esvaindo-se,
desmanchando-se...
Momento em que o soldado ferido está à procura de socorro, abrigo, E na porta de quem ele bate? Na sua!!! Você só tem o trabalho de enterrar.
Mas não menosprezemos os sortudos, afinal, há outro adágio popular que diz: Sorte é quando a preparação encontra a oportunidade. Aí, moleque, o bicho pega.

Todos nós temos uma dessas características. Alguns mais, outros menos. Em Qual perfil te enquadras?

Continua...

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