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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

As minhas descobertas musicais de 2017

O ano de 2017 passou, e além das alegrias e decepções normais , as quais todos  nós enfrentamos na vida, do lado positivo temos aquelas músicas ou bandas que acabamos conhecendo e entram para nossa “biblioteca". Os meios pelos quais descobrimos são os mais diversos: indicação de amigos,  assistindo TV, lendo sites ou pelas rádios….enfim o meio não importa, pois o importante é descobrir aquela banda famosa ou pérola perdida na imensidão de canções.  Eu tento sempre ser aberto a novas descobertas musicais, até para ter um leque maior de opções e não ser refém do que a grande mídia sempre nos impõe, como atualmente acontece com o sertanejo.

Isto posto, ai vão as minhas três maiores descobertas musicais de 2017, em comentários breves. Essas banda  mereceriam na verdade eram post separados, específicos de cada uma...quem sabe um dia?

Casiopea


Antes de receber essa indicação de um canal de jogos (!?) , eu nunca tinha ouvido falar dessa banda. Aliás, eu nem sabia que existia esse gênero musical: Jazz Fusion!

Enfim, recebido essa indicação, tive a curiosidade de pesquisar. Coloquei no google o nome da banda , e ele me jogou para a Wikipedia, onde lá apareceu algumas músicas  famosas: Asayake, Galactic Funk e Eyes Of The Mind. Bastou escutar uma vez …...que músicas! Investigando mais um pouco, vi que eles tem 40 Discos lançados. Daí em diante, foi só descobrindo mais e mais hits!

Falando um pouco sobre a banda, Casiopea tem origem na capital japonesa, formada originalmente há mais de 40 anos por Issei Noro (guitarrista), Akira Jimbo (baterista), Tetsuo Sakurai ( baixista) e Minoru Mukaiya (teclados). Essa é a formação mais famosa, que para mim é a melhor. Quase a totalidade da suas músicas são instrumentais, apenas umas duas existem vocais.

Como é uma banda do Japão (país da tecnologia) existem inúmeros vídeos no youtube com suas performances. Inclusive, seus DVD’s estão todos lá.   Destaque para o Perfect Live I e II e o Joia, onde este último mostra a turnê do grupo no ano de 1988, para o lançamento do álbum Euphony. A curiosidade deste é que a turnê passou pelo Brasil, fazendo shows em diversas cidades! Inclusive, duas das músicas do DVD foram gravados ao vivo no Brasil!

O lado ruim é que seus cds e vídeos não tem distribuição no Brasil, sendo que é praticamente impossível achar um CD ou DVD.Outro lado negativo, é a falta de legendas nos vídeos, assim, se você não souber japonês, vai ficar boiando nos comentários que eles fazem . Felizmente, são problemas pequenos perto da qualidade musical desse grupo.


(destaque para o solo do tecladista aos 3:20)


(A parte do Brasil começa aos 9:55)


The Who



Quem? Quem são o The Who?Brincadeiras a parte, no caso deles, eu já tinha ouvido falar , mas nunca tinha escutado. Eu sabia que eles iriam tocar no Rock in Rio 2017, mas não sabia da magnitude dessa banda ,e acredito que de uma parte da platéia, o qual a maioria seguramente foi para assistir o show do Guns and Roses, que iria se apresentar depois.

Sempre assisto os Rock In Rio pela TV (um dia consigo ir em algum!), pois em todos alguma banda eu acabo gostando e adicionando algumas músicas na minha “biblioteca”.


Pois bem, assisti ao Show via MultiShow, mais por curiosidade e ai senhores, o que foi aquilo? Fiquei deveras impressionado, principalmente no terço final do show (a partir da 1:05 horas ).Amazing Jorney, Sparks….Pinball Wizard ,See Me, Feel Me , Baba O'Riley e Won't Get Fooled Again.  Além das músicas , a qualidade sonora do show, o telão ao fundo...impressionante o que esses dois senhores , Roger Daltrey e Pete Townshend, ambos com mais de 70 anos de idade, fizeram em cima do palco. Infelizmente, os links com o show completo do Multishow foram retirados do youtube, mas talvez se procurar com calma na internet dá para encontrar. Para mim, foi o melhor show do Rock in Rio 2017.


(Gravação amadora, foi só para ilustrar o tópico)


Swing Out Sister

Como o Casiopea, eu também nunca tinha ouvido falar dessa banda. Mas graças a um link que o UOL publicou em sua página inicial , descobri essa pérola. 

A matéria é essa . Ela fala em álbuns lançados há 30 anos. Muitos que ali estão eu conhecia e até gosto, porém Swing Out Sister estava entre as desconhecidas para mim.  O autor colocou como destaque a música BreakOut , que está entre as músicas mais famosas do grupo, senão é a mais famosa.  Comecei a escutar, e é daquele jeito: você gosta de uma, ai vai atrás de outra, e mais outra…quando vê, está gostando de álbuns inteiros!

Uma coisa que me chamou muito a atenção  é que o Swing Out Sister começou a sua carreira no pop, e com o passar do tempo e dos álbuns, a banda foi mudando sua musicalidade, demonstrando grande influência do Jazz! 

O SOS iniciou sua jornada como um trio, que logo foi desfeito ,  ficando a dupla  Corinne Drewery e  Andy Connell . Corinne é a vocalista, que conseguiu aliar a grande beleza com os dons musicais. Andy o pianista da banda, e além de ser esposo da Corinne.

Quem escuta bandas que tocam Jazz ou sofre alguma influência desse ritmo , sabe que eles improvisam e acontece de cada apresentação ter uma versão única de cada música. 

Desse modo, ainda na fase de conhecer mais um pouco do trabalho da banda, deixei tocando o álbum “Live at The Jazz Cafe” no som do carro em uma viagem que fiz sozinho, de 600 km (haja música!!!). Foi amor a primeira nota! Além de amar as versões "jazz" das músicas, acabei conhecendo outras. Tecnicamente, o álbum foi muito bem executado e o repertório bem escolhido.Abaixo, vai o link do álbum completo.Destaque para a faixa 9, Notgonnachange. Difícil não gostar!





      

Nem precisa dizer do quase desconhecimento da banda no Brasil (fizeram show uma vez, em 2011) onde dificilmente se encontra os poucos CD's e DVD’s lançados. Só achei no mercado livre e a preços exorbitantes. Em pesquisas, vi que a banda tem grande reconhecimento no Japão , tanto que alguns álbuns foram lançados somente lá, além de terem um DVD gravado em Tóquio.

Enfim, essa foram os meus achados de 2017. Quais serão as de 2018?