segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nova York, capital mundial - Parte 1

No início de outubro passei 7 dias muito bons em Nova York e neste e nos próximos posts vou tentar descrever a viagem como um todo. Ao contrário da viagem a Buenos Aires que abortei cronologicamente, sobre esta viagem vou abordar alguns temas. Então vamos a visão geral.

Guias
Como NY é bem maior que Buenos Aires e como pretendia andar mais pela cidade, eu fiz uma preparação melhor. Li inicialmente o guia "Nova York para mãos de vaca" do Henry Alfred Bugalho, livro fruto do blog "Mãos de vaca". Além desse há vários outros blogs que dão muitas dicas para não fazer feio fora do país como o "Na terra do tio Sam". O livro do Bugalho é bom e nos direciona rapidamente onde você deve ir a NY, já que normalmente as viagens são muito curtas, então planejar é o melhor para aproveitar tudo o que a cidade pode oferecer. Outro guia que li foi o Guia visual de bolso Nova York da Folha. É um ótimo guia pois apresenta muitas fotos, mapas, roteiros, detalhes de cada prédio, histórias da cidade etc.

Roteiros
Uma vez conhecida as principais sugestões dos guias eu fiz alguns roteiros via Google Maps. E deu tão certo que na hora decidir aonde ir o Google Maps era a primeira fonte de pesquisa sobre como chegar a qualquer lugar. O metrô foi o principal meio de transporte para se deslocar em NY. Nos mapas do metrô ele parecia meio confuso e realmente só entendi o metrô de NY depois de usá-lo. O metrô de NY é gigantesco, há muitas linhas e como em São Paulo (que agora vejo que é pobremente servida de metrô) o metrô viabiliza a cidade. O metrô faz NY ser o que é. É lá que os nova yorkinos se enfurnam com equipamentos eletrônicos e fones de ouvido. No metrô eles leêm, ouvem música, jogam, porém conversam pouco. O metrô é movimentadíssimo, mas vemos pouca interação entre as pessoas. Isto me fez ver os nova yorkinos como pessoas sozinhas cercadas de gente por todos os lados.

Pessoas
Óbvio com as devidas excessões, pois NY não é feita de um único povo. É o lugar onde você pode ver gente do mundo inteiro no menor tempo e espaço. É trivial ver hispânicos, judeus, africanos, indianos, árabes, asiáticos (em suas várias versões), europeus, etc. Daí posso dizer que o ataque às torres gêmeas não foi um ataque só aos americanos, foi um ataque ao mundo inteiro. A fama do mau-humor nova yorkino é verdadeira. Vi algumas vezes funcionários de lojas e pessoas no metrô demonstrando pouca cordialidade ou um tratamento inadequado. Isto foi mais comum entre os próprios americanos, pois os hispânicos, italianos, árabes e judeus com quem tratamos foram bem mais gentis e/ou atenciosos conosco. No trânsito porém pareceram muito civilizados, os pedestres são respeitados e têm preferência ao atravessar ruas, desde que obedeçam a sinalização, claro.

Hotel
Uma parte importante da viagem é onde ficar. Como optamos por ficar em Manhattan, fiz uma busca extensa sobre hotéis e depois de muito navegar teminei ficando no Marrakech Hotel. Os hotéis médios americanos são inferiores aos hotéis médios brasileiros e argentinos. Por um valor menor fiquei muito bem acomodado em São Paulo e Buenos Aires e com café da manhã incluso. O Marrakech Hotel era escuro e tinha uma música constante (24 horas por dia) no lobby que tinha uma decoração bonita. O quarto era simples, excessivamente simples, uma TV de LCD era o único luxo, já que chuveiro elétrico, aquecedor e condicionador de ar (nunca usado) são obrigatórios em NY. Enfim o Marrakech tinha a seu favor a proximidade com uma estação de metrô, lojas da Starbucks, Subway, restaurantes, sorveteria, etc. e um preço médio para Manhattan.

Entrar e sair
Ir aos Estados Unidos depois do ataque de 11 de setembro é bem complicado. É facílimo entrar e sair no Brasil, mas os americanos devido ao problema com ataques terroristas são quase neuróticos. Felizmente não tivemos problemas pois a documentação estava correta e não levávamos nada proibido, porém as verificações são amplas e criteriosas. Na volta, o cadeado de uma de nossas malas foi quebrado pela inspeção americana pois eu trazia um patinete. Óbvio que eles viram o patinete no raio-X, porém ainda assim fizeram a checagem abrindo a mala. Já no Brasil, quando chegamos houve um, somente um, funcionário da Receita nacional no aeroporto de Guarulhos quando cheguei e não sei se alguma outra verificação foi feita. Tudo bem que cheguei de madrugada, mas tanto na Argentina e muito mais nos EUA percebemos o cuidado da inspeção com o que passageiros levam e trazem em suas bagagens.

sábado, 11 de setembro de 2010

Jesus, o maior psicólogo que já existiu - Mark Baker

Li este livro na semana passada (apesar de ele ter sido lançado em 2005) e achei alguns aspectos interessantes. Inicialmente, gostaria de ressaltar que sou leigo acerca de Psicologia, ao ponto de só agora entender melhor (talvez não o suficiente) como se dá o processo de psicoterapia.
Para mim foi proveitoso saber que a confrontação direcionada que os psicólogos tentam levar seus pacientes em relação aos seus conflitos, em geral, os conduz a melhor compreensão de si e de seus problemas. Isto é algo bastante óbvio, mas como eu não sabia fiquei com a mesma impressão de quando fiz academia pela primeira vez - durante a primeira semana achava que tudo mundo devia fazer academia, pois era muito bom para o corpo. Hoje eu não suporto academia, mas continuo achando que o exercício regular é essencial para uma vida saudável. Então como conseqüência, fazer psicoterapia também devia ser uma prática regular para todas as pessoas. Eu desencanei da academia, mas daí iniciar a psicoterapia, parece algo distante, apesar de minha conclusão de primeira semana.
Voltando ao livro, Sr. Baker, utiliza uma técnica infalível, conta histórias de seus pacientes, tanto de sucessos quanto de meio-fracassos (o fracasso nunca é completo, pois o paciente pode ter encontrado um psicólogo melhor que Sr. Baker). Os sucessos ocorrem quando a psicoterapia funciona e o paciente inicia um processo de melhoria de vida, que não é algo definitivo. Os meio-fracassos ocorrem quando os pacientes interrompem a psicoterapia e o autor não sabe o que ocorre com eles devido ao afastamento natural.
Então as histórias, nunca longas, são iniciadas com um título, um versículo bíblico e finalizadas com uma espécie de "moral da história", chamado por ele de "princípio espiritual". Daí a facilidade de se fazer entender e prender o leitor até o final.
As histórias abrangem uma vasta gama de situações, tais como: pessoas de sucesso insatisfeitas e seus opostos (pessoas fracassadas - sempre insatisfeitas, claro ! ), casais com problemas de comunicação, pessoas com conflitos mal resolvidos, etc. Em todos os casos, Sr. Baker mostra como foi o desenvolvimento do tratamento e ressalta os aspectos psicoterapêuticos restauradores e conclui como o "princípio espiritual".
Um traço comum à maioria dos casos é a ligação de cura à restauração de relacionamentos e a associação de descontrole, pecado, trauma, conflito (enfim tudo de ruim) à ruptura de relacionamentos. Daí coisas como perdão, solidariedade, amor e confissão (no sentido de falar do problema) são elementos saudáveis para a cura, compreensão e/ou melhoria da vida dos pacientes.
Outro aspecto interessante é a associação de vício (qualquer tipo de vício, vício de substâncias, trabalho, práticas, etc) à idolatria, idolatria no sentido de substituição de Deus por qualquer coisa, dinheiro, trabalho, substâncias, etc. A consequente correção deste conflito é a restauração do relacionamento legítimo com Deus.
Particularmente eu gostei do livro, pois ele apesar de sua verve cristã, estabelece a linha de que não importa a religião ou situação da pessoa, há a necessidade de restabelecimento de relacionamentos e auto-compreensão para levar a vida de forma saudável e produtiva.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma semana em Fortaleza - parte 2

Apesar do tempo desde o último post, ainda continua bem fixo na minha memória os dois últimos destaques da viagem a Fortaleza. Vamos a eles.

O primeiro foi o conhecido, badalado, cheio de opções Instituto Dragão do Mar. O Instituto Dragão do Mar eu visito sempre que posso quanto vou a Fortaleza. O Instituto Dragão do Mar é um conjunto de prédios interligados por passarelas sobre as ruas com várias opções de lazer e cultura. Lá há cinemas, teatro, oficinas, cursos, livraria, etc. O nome vem do jangadeiro Francisco José do Nascimento, conhecido como Dragão do Mar, e que em 1881 paralisou o mercado de escravo no porto de Fortaleza. Daí vem o nome do Instituto. Desta vez na variada programação a principal atração erãs as apresentações folclóricas juninas, mas na nossa visita fomos ao Planetário Rubens de Azevedo que estava em reforma a algum tempo, mas que reinaugurado ostentava um equipamento que similar só havia 03 no Brasil.  Também assistimos a um show de dança Compartir no Teatro do Instituto. O resto do tempo conhecemos os demais espaços do Instituto como a Praça Verde e Espaço Rogaciano Leite Filho. Abaixo algumas fotos do Instituto Dragão do Mar.
Eu e os meninos na entrada do Planetário
Pedro junto à estátua de Patativa do Assaré
Paulo tocando nos instrumentos lúdicos do Instituto

O segundo lugar que gostaria de mencionar é a Igreja Batista Central de Fortaleza. Fui convidado participar do culto de domingo às 18:00 e imaginei um templo grande, mas inicialmente demorou um pouco a chegar pois eles se congregam num bairro afastado do centro da cidade, no bairro Pedras, e até que finalmente chegamos vi que era algo extraordinário. Não é um templo como habitualmente estamos acostumados. A IBC de Fortaleza se congrega em uma tenda, uma grande tenda que comporta aproximandamente 5 mil pessoas, há 3 telões que levam a imagem da parte frontal da tenda para que todos vejam. No local há várias outras edificações todas para desenvolvimento das atividades da IBC, como livraria, lanchonete, campo de futebol para crianças e quadra, banheiros, etc. A IBC é dirigida pelo Pastor Armando Bispo e tem uma proposta desafiadora. Inicialmente a Igreja se intitula uma comunidade de discípulos e divide em células (pequenos grupos) durante a semana. Nestas células cada membro tem vida comunitária uns com os outros e no domingo há a grande reunião na tenda. Chama a atenção o grande uso de tecnologias comuns, mas que é raro ver em igrejas, como o site, todas as mensagens podem ser baixadas do site da Igreja. A Igreja tem mantém alguns blogs (Cotidiano e Fé e Cordel Cristão), twitter (@ibcfortaleza), todos os setores podem ser contatados via e-mail e as reuniões são filmadas e transmitidas via internet. Abaixo algumas fotos do culto que assisti, ao final do culto quando houve a dispersão das pessoas da tenda, as crianças brincavam de futebol, andavam de skate pelo campus, corriam etc. No site da Igreja há fotos melhores da estrutura toda.
Pastor Armando Bispo e a platéia
A platéia e Paulo "prestando" atenção.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma semana em Fortaleza - parte 1


No início do mês fui a Fortaleza com a família e mais vez voltei satisfeito. Então na próxima sequência de posts quero abordar as opções de lazer que frequentei no Ceará.

Mais uma vez fui de carro, mas por um novo caminho, graças a interligação das estradas cearenses o caminho ficou mais curto. O trajeto foi (só as cidades principais): São Luis, Santa Rita, Itapecuru-Mirim, Vargem-Grande, Chapadinha, Anapurus, São Bernardo, Piranji (fim do Maranhão), Jandira (Piauí), Parnaíba, Chaval (Ceará), Barroquinha, Camocim, Granja, Jijoca de Jericoacoara, Cruz, Acaraú, Itarema, Amontada, Itapipoca, Umirim, Caucaia. Não fomos direto para Fortaleza, pois o local da estadia foi em Icaraí (uma das praias de Caucaia). O caminho todo fica em 920 Km que podem ser percorridos em 12 horas tranquilamente pois o percurso não tem tanto tráfego como os outros trajetos. Sem falar que dá para ver melhor as paisagens como a região ribeirinha de Bela Cruz (no Ceará).

Neste post quero destacar 2 locais relativamente conhecidos mas que eu nunca tinha ido. O primeiro é famosíssimo Beach Park (www.beachpark.com.br). Um dos destinos mais visitados no Nordeste Brasileiro. O Beach Park é um resort que conta com uma barraca de praia, que é aberta ao público, um parque aquático (que é pago) e um conjunto de apartamentos (que possuem acesso exclusivo ao parque). Para quem não está hospedado nos apartamentos o parque funciona das 11:00 às 17:00. Para o acesso e tudo mais dentro do parque são cobrados preços bem altos, para turista mesmo. Mas vale a pena visitar uma vez e brincar nas atrações do parque que vão de algumas bem leves até as mais, digamos extremas. Das extremas eu destaco duas (pelos menos as que experimentei): 1. Ramubrinká: É uma torre de 24 metros de saem 7 tubos. O destaque é para o tudo preto. Pois bem entrei pensando que ia ser moleza, mas depois comecei a descer constatei que não havia nenhuma luz, é um breu completo e com a alta velocidade, dá uma confusão, uma claustrofobia que quando termina, o alívio é imediato; 2. Insano: Esse é uma torre com queda quase vertical de 44 metros. Em resumo é uma experiência religiosa pois quando o seu corpo sai da horizontal, ao ficar sem tocar em nada em alta velocidade, você só pensa em Deus. Depois de descer você sente vontade de reavaliar sua vida. O corpo demora a processar a queda brusca. É uma confusão que nem todo mundo está pronto para sentir. Abaixo dois vídeos da brincadeirinha:


Vídeo 1 - Insano


Vídeo 2 - A perda

Outro lugar que me surpreendi nas proximidades de Fortaleza, em Maranguape para ser mais exato (terra de Chico Anísio) foi o Ypark (www.ypark.com.br). O Ypark é um parque temático da Ypióca (sim, fabricante da marvada - a cachaça). A Ypióca aproveitou uma área de 630 hectares, onde funcionava a antiga fábrica e onde eles plantam cana de açúcar para fabricar a cachaça e fundaram o Museu da Cachaça. Lá eles contam detalhadamente a história do grupo Ypióca, com direito a degustação. Junto ao Museu eles construíram uma série de atrações turísticas que vale a visita (que é paga) e que para valer a pena é preciso guardar um dia inteiro para aproveitar tudo. Então eles têm uma mini-fazenda (com bois, porcos, ovelha, bodes, etc), restaurante, 2 lagos artificiais, tirolesa, escalada, caiaque, etc. É um ambiente bem agradável onde você pode aproveitar para passar o dia.
Seguem algumas fotos:
O lago principal com várias atrações (caiaque, high jump, etc)
O que é um pontinho vermelho no céu ?
O manguaçado e as testemunhas

domingo, 23 de maio de 2010

Buenos Aires é um barato ! - Final

No último dia disponível, quinta-feira (jueves) 01/04, fomos ao Zoológico de Buenos Aires. Fomos pela manhã (de metrô) e de lá só saímos no meio da tarde. O Zoológico fica em Palermo é bem grande e como era um feriado havia uma boa audiência. Famílias, muitas crianças, gente de todo tipo. Lá vi judeus tradicionais com seu jeito peculiar, mulheres com saias até o tornozelo e mangas compridas, os meninos menores que 12 anos, com roupas variadas e coloridas e os maiores com o uniforme de garçom - camisa branca e calça preta, e um solidéu.

Impressionou-me especialmente os ursos, o urso polar em especial. Na TV não temos a noção de como é grande a fera. Defrontá-lo seria aterrador. Gostaria muito de ter visto o Condor, mas a gaiola dele era muito grande e ele devia estar descansando em algum lugar. O orangotango estava escondendo-se das pessoas que queriam fotos (anti-paparazzi). Os elefantes estavam estressados. As focas pareciam alegres como se esperassem que fôssemos alimentá-las. E o pinguim de Magalhães andava feito uma galinha bêbada. Foi muito engraçado !

Daí a noite foi de preparativos para volta. Na qual tive a grata surpresa de me surpreender com o Airbus A330.

 O A330 é bem diferente do A320 que o principal avião das rotas nacionais, como tinha ido para Buenos Aires num A320, o A330 é bem maior e com muito recursos a mais, entre os quais posso mencionar as opções de entretenimento, caso tenha levado seu iPod, livros para viagem o A330 tem opções de músicas por estilo, você ouve os álbuns completos de muitos artistas. Outra coisa é que há aproximadamente 30 filmes diferentes. E não são filmes velhos. Eles também dão o que eu chamo de Incentivo Privados dos Moradores de Aeroporto. Daí vem o mote do filme "O Terminal" no qual Tom Hanks faz o papel de um viajante que vai EUA que não consegue entrar no país e não volta para o país de origem, no filme ele tinha razões nobres.

 O campeão mundial de Xadrez Robert Fischer ficou retido no Aeroporto de Narita no Japão depois de ter seu passaporte americano anulado. Ficou lá até que a Islândia se apiedou dele e lhe concedeu cidadania e assim ele pode sair do Japão para Islândia. Recentemente o alemão Heinz Muller ficou mais de três meses no Brasil por não ter recursos para voltar para a Alemanha. Pois bem no vôo que vim de Argentina e suponho que esses mimos sejam comuns em vôos internacionais nos deram cobertores (o frio estava de lascar), escova, creme dental, fio dental, pente, viseira com fragrância de camomila (para dormir). Sem falar nos bombons, bebidas e refeição de qualidade. É tudo que um sem teto de aeroporto precisa para passar uma temporada fora do seu país de origem. Tudo bem, estou exagerando. Mas meu exagero foi resultado dos bons ares de Buenos Aires. Eu recomendo.

Buenos Aires é um barato ! - Parte 5

Na quarta-feira (miércoles) - 31/03, fizemos uma passeio pela cidade. Escolhemos ir a Recoleta.
Poderíamos ter ido de metro, mas o pessoal que fosse longe da estação os locais que queríamos visitar. Fomos de táxi ao custo de 20 pesos. Lá chegando visitamos inicialmente o Cemitério da Recoleta. Posso dizer que foi meio estranho visitar um cemitério. mas como disse Salomão:"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração." E quer queira, quer não lá você é levado a encarar a finitude da vida de maneira bem concreta, vendo todos aqueles mausoléus, alguns de pessoas famosas outros completos desconhecidos, mas todos em sua maioria, pessoas de posses, uma vez que foram enterrados neste famoso cemitério. Fiz questão de visitar o túmulo do General San Martín e um dos mais populares o túmulo de Evita Péron, da qual não temos a mínima idéia da representatividade dela junto aos argentinos, mas que pelo que vi, eles a amam profundamente. Na internet o cemitério é sucesso com muitas fotos. Seguem alguns links. Fotos no Google e fotos e relatos no Eujafui


Depois do cemitério visitamos o Centro Cultural da Recoleta. Que infelizmente aproveitamos pouco devido ao horário em que fomos, mas em horários mais propícios o Centro é local para apresentações, eventos, exposições etc.


De lá fomos ao Buenos Aires Design. Um centro comercial com foco em decoração e design de interiores. Mas o que gostamos mesmo do Buenos Aires Design foi o Tucson ! Este foi o primeiro restaurante (Siñor Tango não conta) onde comemos comida gostosa, bem feita, temperada que deu até vontade de voltar. Não sei se eles tem muitos fregueses brasileiros, sei que cai no nosso gosto.


Depois disto visitamos o Museo Nacional de Bellas Artes. O MNBA é grande e tinha muitas obras, esforcei-me por ver todas, meus companheiros se enfadaram cedo, mas pude ver o acervo variado pintura, escultura, instalações, de muitos autores e movimentos diferentes. Dentre os famosos haviam obras de Picasso, Modigliani, Cezane e Rodin. Infelizmente não era permitido tirar fotos.


E foi isso.

Buenos Aires é um barato ! - Parte 4

Como havíamos feito todos os passeios do pacote turístico, ficamos os dias restantes passeando por nossa própria conta.

Então na terça (martes) - 30/03. Fomos às compras. Em Buenos Aires há outlets de várias marcas, também há ofertas de peças de couro... Aliás é a coisa mais comum ser abordado nas ruas de comércio para promotores de lojas de couro que comercializam bolsas, calçados e principalmente casacos de couros. São muito bonitos, mas como meu habitat não permite nem me iludi a querer um casaco deste tipo. Mas o pessoal do Sul do Brasil compram a fartar peças de couro. Nós basicamente visitamos a outlet da Nike, uma loja que vendia artigos de couro e um free shop. Depois fomos à Calle Florida e compramos mais algumas coisas. Eu comprei alguns produtos Nike, Brooksfiied (ou o pato voador, como gosto de chamar) e Calvin Klein, o restante do grupo comprou produtos Ferrari, Lacoste e artigos de couro que não tinham "marca conhecida". Os produtos são muito bons e estavam acessíveis. Foi uma pechincha.

Em Buenos Aires é possível encontrar eletrônicos para vender mas não comparei preços, porém há lojas de marcas famosas. Nos links abaixo podem ser encontrados a lista de lojas e até fazer um plano de compras.
Lista de outlets de roupas.
Lista de lojas de eletrônicos.