No domingo, 28/03, Buenos Aires ficou, como de costume, vazia... sim alguns lugares parecem até meio fantasmagóricos. Isto porque Buenos Aires é uma cidade-estado. Então há a capital federal com supostamente os três poderes e onde vivem aproximadamente 4 milhões (mijones) de habitantes e há a Província de Buenos Aires (http://www.gba.gov.ar/) com aproximadamente 12 milhões de habitantes, cuja capital é a cidade de La Plata (o time campeão da Libertadores de 2009 é o Estudiantes de La Plata). No Brasil houve algo similar quando da mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília em 1960. A cidade do Rio de Janeiro como forma de compensação se tornou uma cidade-estado. O restante do estado passou a se chamar Estado da Guanabara com capital em Niterói. Isto perdurou até 1974, quando os dois Estados foram fundidos no atual Estado do Rio de Janeiro.
Pois bem, como a cidade fica meio às moscas... fizemos um passeio até a cidade de Tigres. É o famoso passeio do Tigre, que é dividido em três partes. Primeira parte se faz de van até uma estação de trem ainda em Buenos Aires. Segunda parte se vai de trem até o município de San Isidro. Lá paramos e visitamos a Catedral de San Isidro (era Domingo de Ramos).
Depois vai-se de van até a cidade de Tigre. A partir da estação fluvial partem barcos sempre cheios com pessoas para visitar o Delta do rio Tigre (pelo menos um parte dele e alguns de seus afluentes). Nesta área há uma concentração de clubes náuticos e se vê muita gente em lanchas e canoas, etc. O Delta do rio Tigre é figurinha fácil no Youtube. Seguem alguns links:
1. http://www.youtube.com/watch?v=oXY37IkuBcc;
2. http://www.youtube.com/watch?v=sluPFvc4_Ag;
3. http://www.youtube.com/watch?v=ywkpnWf_zyY;
Nesta região encontramos o Museo da Arte do Delta Argentino:
E a casa do ex-presidente argentino Domingo Sarmiento. Dentro de um cubo de vidro para fins de conservação.
O delta é um capítulo à parte pois forma muitas ilhotas. E pessoas vão morar nessas ilhotas e levam uma vida totalmente adaptada ao meio, já que não há pontes ou carros, tudo é feito nos barcos. Então há barco mercearia, barco ambulância, barco de transporte escolar. E nas ilhas nada falta, há energia elétrica, TV a cabo, internet, etc. Óbvio que a vida é mais cara, mas o governo dá uma força com isenção de impostos. Também há escolas e toda a infraestrutura como no continente.
Voltamos do passeio e fomos para o Centro. Visitamos pela primeira vez a Plaza de Mayo e nos dirigimos a Feria de San Telmo. Como já tinha passado da hora, almoçamos no La Cambuza, não que fosse especial, foi o que encontramos. No La Cambuza, provamos a parrillada argentina. A entrada sempre o muito bom pão argentino e depois vários tipos de carne assada, acompanhada de salada e batatas (papas). Os pedaços sempre generosos, mas nenhum tempero, nem sal tinha. Por isso que nos dias seguintes ficamos procurando um lugar onde o tempero fosse melhor e as carnes fossem melhor assadas, pois com pedaços sempre grandes era muito difícil assar por inteiro... em geral a carne estava de crua a mal passada.
Outra dificuldade foi com o nome das carnes. Lá não tem nada com o nome de alcatra, maminha, filé mignon ou coisa parecida. Os nomes são outros: bife de chorizo (contra-filé), lomo (filé mignon), tapa de cuadril (picanha) e corazon de cuadril (miolo da alcatra). Mas até que descobríssemos (depois que voltamos) tivemos que comer como ignorantes.
Depois do almoço ficamos na feira de San Telmo que realmente tem muita antiguidade, além de cintos, bolsas, quadros, discos (long plays), livros, quinquilharias e muita coisa antiga, como máquina de escrever, máquina fotográfica, artigos de prata, metais e couro... enfim muita coisa mesmo.
Terminado a caminhada por San Telmo, voltamos para o hotel para descansar um pouco. Depois de nos refazermos, fomos procurar um lugar para jantar e a pedida natural foi ir ao Puerto Madero. Que era um porto comercial e foi reformado e agora é cheio de restaurantes. Fomos ao Central Market e optamos por comer coisas leves por coisas diferentes como uma pizza e sanduíche. A impressão do almoço tinha nos afetado. Seguem algumas fotos de Puerto Madero.
Pois bem, como a cidade fica meio às moscas... fizemos um passeio até a cidade de Tigres. É o famoso passeio do Tigre, que é dividido em três partes. Primeira parte se faz de van até uma estação de trem ainda em Buenos Aires. Segunda parte se vai de trem até o município de San Isidro. Lá paramos e visitamos a Catedral de San Isidro (era Domingo de Ramos).
Depois vai-se de van até a cidade de Tigre. A partir da estação fluvial partem barcos sempre cheios com pessoas para visitar o Delta do rio Tigre (pelo menos um parte dele e alguns de seus afluentes). Nesta área há uma concentração de clubes náuticos e se vê muita gente em lanchas e canoas, etc. O Delta do rio Tigre é figurinha fácil no Youtube. Seguem alguns links:
1. http://www.youtube.com/watch?v=oXY37IkuBcc;
2. http://www.youtube.com/watch?v=sluPFvc4_Ag;
3. http://www.youtube.com/watch?v=ywkpnWf_zyY;
Nesta região encontramos o Museo da Arte do Delta Argentino:
Museo da Arte do Delta Argentino
E a casa do ex-presidente argentino Domingo Sarmiento. Dentro de um cubo de vidro para fins de conservação.
Museo Casa Domingos F. Sarmiento
O delta é um capítulo à parte pois forma muitas ilhotas. E pessoas vão morar nessas ilhotas e levam uma vida totalmente adaptada ao meio, já que não há pontes ou carros, tudo é feito nos barcos. Então há barco mercearia, barco ambulância, barco de transporte escolar. E nas ilhas nada falta, há energia elétrica, TV a cabo, internet, etc. Óbvio que a vida é mais cara, mas o governo dá uma força com isenção de impostos. Também há escolas e toda a infraestrutura como no continente.
Voltamos do passeio e fomos para o Centro. Visitamos pela primeira vez a Plaza de Mayo e nos dirigimos a Feria de San Telmo. Como já tinha passado da hora, almoçamos no La Cambuza, não que fosse especial, foi o que encontramos. No La Cambuza, provamos a parrillada argentina. A entrada sempre o muito bom pão argentino e depois vários tipos de carne assada, acompanhada de salada e batatas (papas). Os pedaços sempre generosos, mas nenhum tempero, nem sal tinha. Por isso que nos dias seguintes ficamos procurando um lugar onde o tempero fosse melhor e as carnes fossem melhor assadas, pois com pedaços sempre grandes era muito difícil assar por inteiro... em geral a carne estava de crua a mal passada.
Carne típica argentina - grande, mal passada e sem tempero.
Fonte: http://destemperados.blogspot.com
Outra dificuldade foi com o nome das carnes. Lá não tem nada com o nome de alcatra, maminha, filé mignon ou coisa parecida. Os nomes são outros: bife de chorizo (contra-filé), lomo (filé mignon), tapa de cuadril (picanha) e corazon de cuadril (miolo da alcatra). Mas até que descobríssemos (depois que voltamos) tivemos que comer como ignorantes.
Depois do almoço ficamos na feira de San Telmo que realmente tem muita antiguidade, além de cintos, bolsas, quadros, discos (long plays), livros, quinquilharias e muita coisa antiga, como máquina de escrever, máquina fotográfica, artigos de prata, metais e couro... enfim muita coisa mesmo.
Terminado a caminhada por San Telmo, voltamos para o hotel para descansar um pouco. Depois de nos refazermos, fomos procurar um lugar para jantar e a pedida natural foi ir ao Puerto Madero. Que era um porto comercial e foi reformado e agora é cheio de restaurantes. Fomos ao Central Market e optamos por comer coisas leves por coisas diferentes como uma pizza e sanduíche. A impressão do almoço tinha nos afetado. Seguem algumas fotos de Puerto Madero.
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